quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

POESIA: COM TODO O MEU AMOR - VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)*



Foto: Gaivotas




COM TODO O MEU AMOR



VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)




Tortas linhas, bem sabes
o arco descrito pelas gaivotas
quando amam.
Entretanto, não penses
que elas são amenas. Apenas,
entre as espumas e as ondas encrespadas, burlam. Destemidas, plainam.
E brincando ficam. Não às tontas.


No alinhamento das águas, o voo é certeiro!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

HOMENAGEM: CHARLES BERNSTEIN (U.S.A.)*



Foto: O poeta Charles Bernstein (U.S.A.)


DE"PARSING" (1976)


CHARLES BERNSTEIN (U.S.A.)


Tradução: Régis Bonvicino



was pealing an apricot
was pealing an american
was pealing a jug, sitting,
setting, the apricot
was pealing a fig
was pealing,
very sorrowful, she said,
in itself
was standing
was luminous
was a kirelian photoilumination
was beautiful
"it's more than that, than anything," ___ explained joyfully
& sat down
head bare,
& more than it
does not change
though its patterns
vary, recur
in illuminations
or occlusions, amid a
field, grid
the mind is
as
jug, fig, luminous
was aztec
was sock
was misplaced
hence polyhedron, figment,
lemon, limit
vagrancy
was a sign
was painted
was glassy
& slliped in it
Charles Bernstein
repicava um damasco
repicava um americano
repicava um jarro, sentando,
assentando, o damasco
repicava um figo
repicando,
com pesar, ela disse,
em si
estava de pé
estava luminoso
era uma fotoiluminação kireliana
estava lindo
"é mais do que isso, do que qualquer coisa" ___ explicou feliz
& sentou
cabeça nua
& mais do que isso
não muda
embora seus padrões
variem, recorrentes
em iluminação
e oclusão, em meio
ao campo, grade
a mente é
como
um jarro, figo, luminoso
era asteca
tipo soquete
estava perdida
daqui, poliedro, figmento,
limão, limite
ao acaso
era um signo
estava pintado
era vítreo
& esvaiu-se em si

In: http://regisbonvicino.com.br/catrel.asp?c=12&t=207







*CHARLES BERNSTEIN:Nasceu em Nova Iorque há 4 de abril de 1950. É um poeta, crítico, editor e professor. É um dos mais importantes membros da poesia contemporânea americana.



Go ahead, don't read any poetry.

You won't be able to understand it anyway:
the best stuff is all over your head.

And there aren't even any commercials to liven up the action.

Anyway, you'll end up with a headache trying to figure out
what the poems are saying because they are saying
NOTHING.

Who needs that.

Better go to the movies.


Vá em frente, não leia qualquer poesia.

Você não será capaz de compreendê-la de qualquer maneira:
a melhor coisa é tudo sobre sua cabeça.

E não há mesmo qualquer comerciais para animar a ação.

Enfim, você vai acabar com uma dor de cabeça tentando descobrir
o que os poemas estão dizendo, porque eles não estão dizendo
NADA.

Quem precisa disso.

Melhor ir ao cinema.

domingo, 26 de dezembro de 2010

NOTA DE FALECIMENTO: JORGE ABEL DARDICK (ARGENTINA)*




Foto: JORGE ABEL DARDICK (ARGENTINA)






O ENLACE-MPME:MUSEU PÓS-MODERNO DE EDUCAÇÃO(BRASIL) e o T.A.A.R. (ARGENTINA)informam a todos os amigos do falecimento do Srº JORGE ABEL DARDICK, em 25/12/2010, às 18:35, em Buenos Aires, Argentina.
A Srª SILVIA AIDA CATALÁN e a família Dardick agradecem as notas de condolescência e de solidariedade.

Que as nossas orações alcancem a misericórdia do Senhor no Altíssimo e elevem a alma desse amigo e companheiro de tantas jornadas e lutas em prol da Interculturalidade dos povos.
E saibam todos que somos mais que vencedores... Somos àqueles que sonham com a possibilidade... E seguem... No Amor e na Paz!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

DENÚNCIA: VIOLAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS E INVERDADES

ALERTA!!!! CIBEPIRATARIA!!!!!





O ENLACE-MPME:MUSEU PÓS-MODERNO DE EDUCAÇÃO, o T.A.A.R. e VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES alertam e denunciam a violação de seus direitos autorais e inverdades comerciais, que não vendem e nem autorizaram ninguém a vender suas obras e nem obras de discentes em aulas de Língua Portuguesa, em cds e em formato wav-audio e mp3 conforme anunciado no google pelos abaixos denominados:


AO LONGE OS BARCOS DE FLORES POESIA PORTUGUESA DO SECULO XX-INC
VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES-T.A.A.R -"ALAS ROTAS-ALITAS DE ... Em aula de Língua Portuguesa e Artes por Vanda Salles) ..... Las obras están totalmente ...
www.dewebmasters.com/.../ao-longe-os-barcos-de-flores-poesia-portuguesa-do-seculo-xx-inc-luye-2-cds/ - http://www.dewebmasters.com/64056/ao-longe-os-barcos-de-flores-poesia-portuguesa-do-seculo-xx-inc-luye-2-cds/
PROF. VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES-T.A.A.R -"ALAS ROTAS-ALITAS DE ...
Em aula de Língua Portuguesa e Artes por Vanda Salles) ..... Las obras están totalmente digitalizadas en Cd's con formato wav-audio y mp3 y están ... 4-El encuentro contará con una mesa de venta de libros 2 horas cada día. ... No incluye bebidas alcohólicas.) Apertura: 14:30 hs. Show de poesía: "Lecturas sobre el ...

Afirmamos: somente o ENLACE-MPME:MUSEU PÓS-MODERNO DE EDUCAÇÃO possui autorização para venda de produtos de minha autoria e que levem o meu nome.

Em tempo oportuno, tomaremos medidas cabíveis.



Rio de Janeiro, 24 de dezembro de 2010


Vanda Lúcia da Costa Salles
Fundadora e Diretora Geral do ENLACE-MPME:MUSEU PÓS MODERNO DE EDUCAÇÃO
Com Reg. no INPI (BRASIL)

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

HOMENAGEM: ÉTICA - LUÍS QUINTAIS (ANGOLA/PORTUGAL)*



Foto: O poeta Luís Quintais (Portugal)


Ética

LUÍS QUINTAIS


Vou falhando as pequenas coisas
que me são solicitadas.
Sentindo que as ciladas
se acumulam cada vez que falo.
Preferi hoje o silêncio.
A ausência de equívocos
não é partilhável.
No inegociável deste dia,
destituo-me de palavras.
O silêncio não se recomenda.
Deixa-nos demasiado sós,
visitados pelo pensamento.


(in «Lamento»,de Luís Quintais, 1999)


* LUÍS QUINTAIS: nasceu em 1968 em Angola. É antropólogo social de profissão, leccionando presentemente no Departamento de Antropologia da Universidade de Coimbra. Nesta qualidade, desenvolveu investigação de arquivo e de terreno sobre o exercício e as implicações públicas e forenses da psiquiatria. Trabalha actualmente sobre as relações entre arte, ciência e cognição.

OBRA POÉTICA:

A Imprecisa Melancolia, Editorial Teorema, Lisboa, 1995
Lamento, Edições Cotovia, Lisboa, 1999
Umbria, Pedra Formosa Edições, Guimarães, 1999
Verso Antigo, Edições Cotovia, Lisboa, 2001
Angst, Edições Cotovia, Lisboa, 2002
Duelo, Edições Cotovia, Lisboa, 2004
Canto Onde, Edições Cotovia, Lisboa, 2006
Mais Espesso Que A Água, Edições Cotovia, Lisboa, 2008

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

POESIA: VISLUMBRE - VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES(BRASIL)



Foto: Copenhagen



VISLUMBRE


VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)



Esse rastro no caminho,
encaminha
todo o sentido e o querer
revê-la,
num vislumbre... De uma gota de lágrima!



INSIGHT

VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)


Dette spor på vej,
fremad
fornuft og vilje
revidere den,
et glimt ... En dråbe tåre!

sábado, 18 de dezembro de 2010

POESIA- FELIZ ANIVERSÁRIO, SILVIA AIDA! - VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES(BRASIL)




Acordei com essas imagens todas, na mente
flores iguais,
diferentes,
repletas de coloridos ímpar
ou de profundo carmim... Assim!






Orquídeas sensíveis,
preferidas como alguém que a gente aguarda vir,
leves,
na melodia das aves... Aqui!






E esta sem pôr e nem querer, se fez
de rogada, só
para agraciar carícias e beijos... Como requer o encanto!







Ah,orquídeas de nossos deleites!
Que a brisa leve invade a face, disfarce
do dia
E essa alegria Deusa,
nos contagie... E abra a luz resplandescente!






E de nossos olhos tão radiante, penetre
o Sonho que a vida quer, avidamente
nos faça crer







Orquídeas várias, todas
de coração.Ardorosas, afáveis
que nem as rosas
já em botão...






Seja essa flor,não mais amada
que a golondrina
em seu voo lépido...





Livres crianças, parecerão estas
no entanto,
apenas querem a Liberdade que nos adere...







Begonias lindas, amáveis, brejeiras,
em seus disfarces flores
Ah, doce encanto! Acordes raros para o que é amor!






E esta irmã deslumbrante,
faceira rege o pranto
de quem esquecido da vida
Eternizado ficou... No prazer de viver!






Na liberdade do sentir, desejou-se
infidáveis momentos,
lentos,
como as minúsculas ramagem, cativa
no bico de um colibri







Amarilis, amarilis, quantas saudades no peito
atreve-se em silêncio
( jurando ser um segredo)
exaltar a ternura... Desse singular jardim!








E se guardei esta Vitória-Régia de encontro ao peito,
firmei com laços de zelo
e acalanto em flor... Para você tão somente,
Ó brinco-de-princesa!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

HOMENAGEM EDUCACIONAL: XEICA MOZAH BINT NASSER AL MISSED (CATAR)



Foto: Xeica Mozah Bint Nasser Al Missed (Catar)-



* A partir de 2011 serão concedidos US$ 500 mil para responsáveis por políticas educacionais que sirvam de modelo em escala mundial.




EDUCAÇÃO: A FLOR NO DESERTO PLANETÁRIO



No deserto planetário
a vida elevou-se
para além dos poros das areias petrificadas e dos
mórbidos silêncios perfilados.
Uma voz sementeou-se
com pensamento,
coração
e palavras...Ensinar Catar a vida,
não é
deflagar bandeiras,
nem assinalar as pedras,
nem mesmo ficar sorrindo a insetos
que voam flácidos.


Ser flor,
no deserto planetário,
é ousar
acabar com a impunidade para ataques contra a educação
e a dignidade humana

domingo, 12 de dezembro de 2010

POESIAS: SILVIA AIDA CATALÁN (ARGENTINA)




Foto: a poeta Silvia Aida Catalán, en Buenos Aires, Argentina






Sueños Lejanos




Siendo uno nuestro amor,

como no perecer cada vez que

por sendas diferentes partimos

simulando sonrisas no sentidas.

Como borrar de nuestra despedida,

huellas de ojos húmedos
,
surcos de gestos contenidos,

si el dolor deja su herida

marcándonos el rostro,

el corazón, el alma.

Destinos....

dicen por ahí,

¿Yo?...

¡Yo digo amores!

Intensos amores vividos,

en tiempos no correspondidos.

Pero, así Amor,

mientras te regalo una estrella

mi sonrisa y estas palabras sentidas,

de Ti,

lo recibo todo

de lo demás. nada importa.

Mas cuando llegue el ocaso,

el último de nuestros días,

desde donde te encuentres

podrás contemplar mi estrella
y a mi,
me han de quedar los recuerdos
celosamente guardados
en tu libro de Machado
que con fuerza oprimiré

en mi pecho desolado.

Y aunque

mundos diferentes nos separen,

aunque nidos distintos nos cobijen,

el AMOR,

habitante secreto en este ocaso,

será presente sigiloso….

como tu libro y mi estrella




Autor: Silvia Aida Catalán
Libro: Caricias Para Mi Sombra
Argentina










Sólo Para ti


Tu tristeza
génesis del surco en mi boca.
Atávico manto, velado
a hilos dorados del poniente.

Tornasol sellando intersticios
del núcleo a tus celdas.
Redimida dermis concedida soy,
en tus planicies de terciopelo y mieles.

Tú, médula.

En el sortilegio amoroso,
en la fusión del sol y la luna.
Sacramento divino del eclipse,
en los hieráticos de la Creación.

Tú, mi siembra de pan.
Copa que bebo nombrándote,
eterna espera, dicha inconstante,
fuego candente en la grieta.

Más allá del viento y la ausencia…
Aquí y en los polos del mundo
en infinita eucaristía de cuerpo y alma:
Permaneces, permanezco.
¡Tú, mi Yo!

Silvia Aida Catalán
Argentina- Buenos Aires








A pesar del silencio: Somos
A Gabriela y Diego ( mis hijos)



A pesar del tiempo
son los ojos oblicuos del sauce, quienes
adoran tu cadencia y te esperan

No es el reloj de arenas
el que ha de marcar el regreso, ni nada y
acaso, las lunas que escribieron tu partida

Es el beso apasionado
del agua a las orillas quien trae tu rumor, desde
todas las mareas y persiste en mis márgenes.

Y a pesar del silencio
grito desde lo absoluto a la inmensidad, y te
sustento herido amor al borde del abismo.

Allende somos pues lava y ceniza
erosión y fuego perenne somos, asidos…
con los sentidos fijos en las cortinas del tiempo.

Detrás del aullido hostigas
esbozado entre la niebla y la hendedura, donde
asoma tu luz por los agujeros mismos del barranco.




Autor: Silvia Aida Catalán-
Libro Obertura- 11/XI/2009

sábado, 11 de dezembro de 2010

POESIA: SOL - VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)



Foto: Pintura de Matisse


SOL


VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)




Encendeia-te dessa luz que afaga meu ser
de prazer
e desdobre esse avesso pra ser
consequência de um ato de amor
explendor lânguido de mãos,
rodopiante pião,
amarelo-limão, e
agasalhos de pétalas espalhadas
no tempo que em mim
exaspera um quê desse querer
estrondosa maré sei que só é
pra você
a ilusão de retinas admiradas
ante a verdadeira visão
que acaricia-nos em luz... E a vida a nos atravessar tão solta,
volúpia & prazer no viver
tal esse verão que principia
além dos aros de nossos aneis...

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

POESIA: A CRIANÇA DE VAN GOGH - VANDA LÚCIA DA GOSTA SALLES (BRASIL)




Foto: O Escolar - Pintura de Vincent Van Gogh



A CRIANÇA DE VAN GOGH



VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES(BRASIL)




Você sabe onde?
Ninguém viu.
Ninguém nunca vê.



A criança de Van Gogh
não é um escolar, simplesmente
ou
pincéis e tintas... Como querem alguns rídiculos e críticos azedos.
É ela, um fruto a desabrochar no porvir
do gosto escondindo num caramelo afim



É mais que a merenda e a sacola infantil,
é quase um quê,
de leveza
no emocionado coração de poeta
que chora,
petrificando o momento,
no âmago de sua dor.


No olhar do menino poeta,
o olhar que contempla a imensidão da beleza,
eternizada,
na própria beleza do olhar que a vê.






NIÑO DE VAN GOGH



VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES(BRASIL)




¿Sabes dónde?
Nadie lo vio.
Nadie ve.



El hijo de Van Gogh
no es una escuela, simplemente
o
pinceles y pinturas ... Como algunos críticos ridículo y amargo.
¿Es una fruta a florecer en el futuro
escondido en un sabor de caramelo similar



Es más que un almuerzo y el niño
Lo que es casi una parte,
ligereza
el corazón emocional de un poeta
llorando,
petrificante momento,
en el centro de su dolor.


A los ojos del poeta niño,
la mirada que contempla la inmensidad de la belleza,
eternizado
propia belleza en el ojo que lo ve.


FIGLIO DI VAN GOGH



VANDA LUCIA SALLES DA COSTA(BRASIL)




Sapete dove?
Nessuno ha visto.
Non si vede mai.



Il figlio di Van Gogh
non è una scuola, semplicemente
o
pennelli e colori ... Come alcuni critici ridicolo e aspro.
E 'un frutto a fiorire in futuro
nascosto in un gusto di caramello simile



E 'più che un pranzo al sacco e il bambino
Che è quasi uno,
leggerezza
il cuore emozionale di un poeta
pianto,
pietrificante momento,
al centro del tuo dolore.


Agli occhi del poeta ragazzo,
lo sguardo che contempla l'immensità della bellezza,
eternalized
bellezza per l'occhio che vede.



ENFANT DE VAN GOGH



VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES(BRASIL)



Vous savez où?
Personne n'a vu.
Personne ne voit jamais.



L'enfant de Van Gogh
n'est pas une école, tout simplement
ou
pinceaux et peintures ... Comme certains critiques ridicule et sure.
Est-ce un fruit de s'épanouir dans l'avenir
caché dans un goût de caramel s'apparente



C'est plus d'un sac à lunch et de l'enfant
Ce qui est presque un,
légèreté
le cœur émotionnel d'un poète
pleurer,
pétrifiante moment,
au cœur de votre douleur.


Aux yeux du poète garçon,
le regard qui contemple l'immensité de la beauté,
éternisée
propre beauté dans l'œil qui voit.






KIND VAN VAN GOGH



VANDA LUCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)




Weet je waar?
Niemand zag.
Niemand ziet ooit.



Het kind van Van Gogh
is geen school, gewoon
of
penselen en verf ... Zoals sommige critici belachelijk te maken en zuur.
Is het een vrucht tot bloei in de toekomst
verborgen in een karamelsmaak verwant



Het is meer dan een zak lunch en kind
Wat is bijna een,
lichtheid
het emotionele hart van een dichter
huilen,
verstenende moment,
in de kern van je pijn.


In de ogen van de jongen dichter,
de blik die overweegt de onmetelijkheid van schoonheid,
vereeuwigd
eigen schoonheid in het oog dat ziet.





DZIECKA VAN GOGH



VANDA LUCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)




Wiesz, gdzie?
Nikt nie widział.
Nikt nie widzi.



Dziecko Van Gogh
nie jest w szkole, po prostu
lub
pędzle i farby ... Ponieważ niektóre kpiny krytyków i kwaśny.
Czy to kwiat owoce w przyszłości
ukryte w smak karmelu podobne



To coś więcej niż worek lunch i dziecka
Co to jest prawie,
lekkość
emocjonalne serce poety
płacz,
Przerażający moment,
w centrum bólu.


W oczach poety chłopca,
wzrok, który rozważa ogrom piękna,
uwiecznił
własnej urody w oku, że widzi.





CHILD OF VAN GOGH



VANDA LUCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)




You know where?
Nobody saw.
No one ever sees.



The child of Van Gogh
is not a school, simply
or
brushes and paints ... As some critics ridicule and sour.
Is it a fruit to blossom in the future
hidden in a caramel taste akin



It's more than a bag lunch and child
What is almost one,
lightness
the emotional heart of a poet
crying,
petrifying moment,
at the core of your pain.


In the eyes of the boy poet,
the gaze that contemplates the immensity of beauty,
eternalized
own beauty in the eye that sees it.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

HOMENAGEM: PRIMER AMOR - DIEGO CARLOS GALLO (ARGENTINA)








DIEGO CARLOS GALLO (ARGENTINA)




P R I M E R A M O R

Pequeña, dímelo bajito, al oído.
¿Por qué lágrimas como un velo
Cubren tus ojos celestes cielo?
¿Cuál es la causa de tu pena?
¿Tan triste el motivo ha sido
Que borró tu risa, niña buena?

Pequeña, corazón de caramelo.
¿Por qué en silencio me miras
Mientras muy hondo suspiras?.
¿Qué pudo herir tanto tu alma?
¿Acaso no hallas el consuelo
Que te dé sosiego y calma?


Pequeña niña, retoño tierno.
Nada ocultes, cuéntame todo.
Te aliviará, es el único modo.
No es una excusa cualquiera.
Recuerda: abuelo, es invierno.
Tú... apenas bebes primavera.

Pequeña niña, mi niña buena.
Aunque en principio lo niegas,
Cuando la carta me entregas,
Se enciende tu rostro de rubor.
Porque tú, no lloras una pena.
Lo haces, inundada de amor.





P R I M E I RO A M O R

Pequena, diga-me baixinho ao ouvido.
Por que lágrimas como um véu
Cobrem seus olhos cor do céu?
Qual é a causa de sua dor?
Qual motivo triste
Apagou sua risada, boa menina?

Criança, coração de caramelo.
Por que me olha em silêncio
Enquanto suspiro profundo?.
O que feriu tanto a sua alma?
Acaso não encontras o conforto
Para dar-lhe calma e tranquilidade?


Menina, retorno terno.
Nada a esconder, diz-me tudo.
Aliviá-la, é o único caminho.
Não é nenhuma desculpa.
Lembre-se, vovô, é inverno.
Você ... apenas sorve primavera.

Menina, minha boa menina.
Embora, em princípio, negues,
Quando a carta me entregas,
Se acende seu rosto de rubor.
Porque você, não chora de vergonha.
O faz, inundada de amor.




P R I M E R A M O R

Petita, digues-m'ho baixet, a cau d'orella.
Per què llàgrimes com un vel
Cobreixen teus ulls celestes cel?
Quina és la causa de la teva pena?
Tan trist el motiu ha estat
Que va esborrar el teu riure, nena bona?

Petita, cor de caramel.
Per què en silenci em mires
Mentre molt profund sospires?.
Què va poder ferir tant la teva ànima?
És que no trobes el consol
Que et doni assossec i calma?


Petita nena, plançó tendre.
Res ocultes, explica'm tot.
Et alleujarà, és l'única manera.
No és una excusa qualsevol.
Recorda: avi, és hivern.
Tu ... tot just nadons primavera.

Petita nena, la meva nena bona.
Encara que en principi ho negues,
Quan la carta em lliuraments,
S'encén el teu rostre de rubor.
Perquè tu, no plores una pena.
Ho fas, inundada d'amor.



П Р І М Е Р А М Аб Р

Малы, кажуць, што ціха на вуха.
Чаму слёзы, як вэлюм
Зачыні вочы неба неба?
Што з'яўляецца прычынай болю?
Так чаму было сумна
Вы выдалілі свой смех, добрае дзіця?

Малы сэрца цукеркі.
Чаму глядзяць на мяне моўчкі
Хоць вельмі глыбокі ўздых?.
Што можа пашкодзіць як душы вашай?
Не знайшлі камфорту
Каб даць вам спакойна і ціха?


Маленькая дзяўчынка, Бутон тэндэру.
Няма чаго хаваць, скажы мне ўсё.
Пазбавіць вас, гэта адзіны шлях.
Гэта не які-небудзь апраўданне.
Памятаеце, дзядуля, гэта зімой.
Вы ... толькі піць вясной.

Маленькая дзяўчынка, мая добрая дзяўчынка.
Хоць у прынцыпе гэта адмаўляць,
Калі вы даеце мне ліст,
Святло вашаму асобе флэш.
Для цябе, не плач сораму.
Вы, заліты з любоўю.



P R եմ M E Ռ Ա M O R

Փոքր է, ասում են, որ մեղմորեն իր ականջի.
Ինչու արցունքներ նման քող
Ընդգրկում են ձեր աչքերը, երկնքի երկնքում:
Որն է պատճառը ձեր ցավը:
Այսպիսով, ինչու էր տխուր
Վերացրել եք ձեր ծիծաղը, լավ երեխան:

Փոքր կոնֆետ հոգում.
Ինչու է նայում ինձ անձայն
Իսկ շատ խոր հոգոց:.
Ինչ կարող է վնաս, այնպես էլ քո հոգու մեջ:
Չի գտնում հարմարավետությունը
Տալ ձեզ հանգստություն եւ հանգիստ:


Փոքրիկ աղջիկ, կոկոն քնքուշ.
Ոչինչ չունենք թաքցնելու, ասեք ինձ ամեն ինչ.
Հագեցնել Ձեզ, միակ ճանապարհն է.
Չէ որեւէ արդարացում.
Հիշեք, պապիկիս մոտ, դա ձմեռ.
Դուք ... պարզապես խմել գարնանը.

Փոքրիկ աղջիկ, իմ լավ աղջիկ.
Չնայած սկզբունքորեն մերժում ենք այն,
Երբ եք տալ ինձ նամակ,
Լույսերը ձեր դեմքը կարմրատակել.
Ձեզ համար, մի լաց ամոթ է.
Անեք, ողողված սեր.





*GALLO, Diego Carlos. Nacido Villa Ascasubi (Córdoba). Poeta, escritor, ensayista. Distinguido por UNESCO por su aporte a la Literatura y la Poesía. Miembro del Centro de Investigación, documentación y Asesoramiento Cultural. Miembro del Museo Nacional Itinerante del Tango. Premios Nacionales e Internacionales en Poesía y Cuento Corto.

domingo, 5 de dezembro de 2010

HOMENAGEM: CANÁRIO-DO-MAR , LUÍS SERGUILHA (PORTUGAL)*




Foto: O poeta Lúis Serguilha (Portugal)



CANÁRIO-DO-MAR




ao GENIAL guitarrista CARLOS PAREDES



O álcool das fábulas faz latejar a inesgotável glande do navio
onde as posses desvairadas das legiões tecem unicamente o regresso agrilhoado das baleias
coleccionadas pelas válvulas mitológicas do horizonte
aqui as redes pequeníssimas das cerejeiras mecânicas expulsam as insustentáveis sombras-alambiques
que ludibriam o fogo inspirador das gôndolas
Furtivamente os pássaros inebriados agasalham-se nas parelhas soníferas dos pomares
onde todos as equivalências das ondas se estilhaçam
como os esquadros sazonados dos pulmões a escorregarem nos projectos assimétricos das crisálidas solares
Os dedais dos astros devastam as armadilhas garatujadas nos figos rudimentares das congeminações
para exaltarem o segredo das raízes assobiadoras entre as lajes estonteantes do alagamento cinematográfico
e as mandíbulas frenéticas respiram o esmo tumefacto da labareda conduzida centralmente
pelas fisionomias aquáticas das guitarras
Os novelos persistentes das águas estreitam a invernia imaculada dos loucos relógios porque a rebentação da claridade dardeja
sossegadamente os favos-bailarinos da memória
O músico está solenemente encurvado na indefinível epopeia
ondulando numa submersão distinta como um ser etéreo na genealogia inquebrantável dum povo
e sobre uma quilha encrespada penteia a suntuosidade do espaço sonoro com o suor nómada da púrpura melancolia
que alinha a muralha reveladora da consciência aos regaços testamenteiros da essência incendiária
O nenúfar arrebatador do património é a generalização excêntrica dum labirinto cadenciado
é a transferência miraculada das indígenas composições
que enxertam as sequências melódicas dos espectros como se a alma fosse um tigre de esferas lucífugas e doces
Os ecos jazzísticos do cavaleiro nobre oferecem os pórticos constelados das borboletas
entre as crinas preciosas das atmosferas pulmonares
aqui os interstícios desatolados das heranças perseguem os sons rutilantes do sangue
que sucumbem felicíssimos nas invenções químicas da rebelde mestria
é neste berço incomparável de movimentos
que as senhas das gaivotas descortinam a insubordinação da música pura
As baladas da transmutação engolem igneamente as cordas transversais do poema
onde as falésias periféricas do coração missionário balanceiam
sobre os bandos acidentais do Tejo
As guitarras intermitentes das águas lançam os teares luminescentes no tropel inumerável das pulsações
que atravessam as biografias infusas das catedrais
que imaginam o esconderijo convulso das açucenas
na invocação cirúrgica do relâmpago
Os mantimentos rastejantes dos astros sobressaltam-se nas plainas guturais dos alpendres porque as ressonâncias dos peixes fotográficos levam o Infante do Mondego até aos astrolábios guerreiros dos pássaros
onde os cântaros das transparências desabrocham as estacas enxugadas dos mensageiros que removem os palatos fendidos dos exílios
O lirismo redemoinhante dos fósseis é conquistado inteiramente
à instabilidade das gargantas do firmamento
onde a reconstituição marítima é um percurso de vórtices devaneadores bordados interminavelmente
pelos zodíacos das populações indecomponíveis
Estes gestos perpétuos na explosão vertical do silêncio canhoneando os crepúsculos contemporâneos das transitórias artérias
como um grito de possibilidades sincopadas a espargir o espólio unívoco das alucinações
As maquilhagens leoninas das orquestras são acolchetadas na circuncisão do paladar dos naufrágios
genialmente inspiradores das descobertas tempestuosas das estrofes civilizacionais
Os sinos vitoriosos dos cafés entrechocam-se cheios de equilíbrios indescritíveis
para congeminarem a vulnerabilidade ática da geografia humana sobre os azulejos listrados das alfândegas
e as árvores imprevistas do coração são marinheiras polinizadas a embutirem as imolações azuis nas arcadas ignoradas do dilúvio
As labaredas clássicas das harpas acrescentam-se aos flecheiros protectores dos rios às hibernações rodopiantes das escarpas aos adubamentos bebedores das teclas solares ao balancé fragmentário das espécies da sede
e as antinomias dos ateliers atlânticos perfilam-se regularmente no guardador efémero das metamorfoses circulares
abotoadas precisamente
pelos odores imprecisos dos temporais cerâmicos
Os fogos organizadores do verbo arquitectam a individualidade das lembranças das trepadeiras
sobre o alimento sibilante das primaveras setentrionais
As flores desabaladas dos inomináveis cometas assemelham-se ao estendal bifurcado das polias anatómicas
que conciliam as maratonas lunares das luzes autoritárias
onde o corvo tacteador das hemisféricas papaias ornamenta as transposições das pálpebras perseguidas
pelos dédalos moleculares dos veneradores de ninfas
São os astros apocalípticos nas mãos estivadoras do guitarrista
é o termóstato estético das vitrines no relento da sedução das persianas ortográficas
como um remador solar no jacto teatral dos mediterrâneos-golfinhos
A ulterioridade das circunferências das tecedeiras o prolongamento da caligrafia dos astros
e os omoplatas descobridores do guitarrista estiram-se ritmados nas sendas dos chãs emigrantes
são as superfícies dos insectos decifradas nos dragoeiros minerais
são as velocidades das pranchas nos travos amontoados
sobre as invasões dos umbigos áulicos
e as tonalidades matinais do vocabulário esculpem-se inocentemente na imutabilidade das ilhargas invasoras
porque os penteados armazenados da tempestade desenrolaram a exiguidade murmurante das sandálias
na evaporação dos utensílios
Os pássaros de revestimentos encruzilhados os crocodilos de úteros rítmicos as borboletas cristalinas do guitarrista mergulham nos écrans indicadores dos vegetais atmosféricos
aconchegados distintamente
à sagacidade descomunal das pupilas que ministram as circulações dos anzóis filamentosos
no cromatismo acústico das intempéries
Numa pirueta de porções informáticas as sombras amadurecidas do trigo propagam-se
entre os espiráculos espontâneos da claridade
onde as projecções dos astros vindimam as reconstruções das cisternas solsticiais
e a verticalidade iniciática do guitarrista já é uma ramagem puramente inflamatória da visão universal
Um país migratório desadorna os sorvedouros dos búzios-pássaros
sobre os perseguidores dos últimos colos de setembro
aqui os sigilos dos lobos cumprem as ressonâncias irregulares do chão sacrificado
pelas incisões clandestinas do mento solar
As narrativas milenares das roldanas patenteiam o andamento altissonante das têmporas
onde a concepção dos luzeiros esteia inexplicavelmente
as bordaduras subterrâneas da madrugada até às combinações das pirâmides das águas proféticas
Cravos vermelhos na concavidade terrestre dos astros partilhados
Cravos vermelhos nas projecções do guitarrista oceânico
onde a difusão dos candeeiros encosta o cio dos barcos à única saída do xaile arquitectónico de dois longos corpos
Os músculos caudalosos da canção são amorosamente flagelados
pelos receptáculos dos gondoleiros e os círculos vigilantes do rio entreabrem-se enfraquecidos
para perderem as cúpulas heróicas do murmúrio
entre os saltadores orbiculares das visitações é o ritual uníssono das cartilagens madrugadoras é a estrutura das dinastias dos possíveis nenúfares a povoar de espirais o grito das cores é a civilização esculpida pela fuselagem esplendorosa dos nómadas
são os sulcos aromáticos dos astros vocabulares a convidarem as sílabas de miosótis
para o estrangulamento das cachoeiras
são os travesseiros bebedores de luzes na ciência da colheita gramatical
Há um guitarrista pioneiro nos hemisférios eólicos transbordando de abelheiras improvisadas
como a consolidação dos desfiladeiros amplificados pela prodigalidade das lâmpadas
como os cisnes obliquamente transformadores
dos auditórios-glaciares
A magia surda das criptas e os acenos das pérgulas resistiram à aprendizagem submarina das calamidades e à inclinação vertiginosa das raízes
para golpearem assiduamente o interior neutralizado das candeias
onde o colóquio tentacular do guitarrista se metamorfoseia no adágio altíssimo das travessias
A metalurgia desafiadora dos astros os presságios feiticeiros dos mares vertebrados e as conchas intermináveis do guitarrista acrescentam-se ao minucioso combate das bibliotecas órbitais
para embalarem as araduras das aves desarrimadas
que rodeiam os gritos derradeiros dos veadores obstinadamente aclimatizados
à movimentação caligráfica dos leões-marinhos
Os solstícios das pedrarias grunhem nos mapas das sementeiras purificadas
pelas hierarquias irreparáveis das planuras
que embranquecem as extremidades esquecidas dos golfos com os idiomas desabrochados da casas
As confluências das fogueiras são auxílios acantonados nas regenerações dos guardadores das vertigens
Os ourives nocturnos das marés abobadadas os ímans secretos dos astros
e as esporas fulgurantes do guitarrista suturam juntamente
as rotações das silhuetas dos visitantes
Os desaguadouros recíprocos das águias os solitários parágrafos dos mondadores e os antelóquios musicais das maças
aceram a infância heráldica das vinhas
As orações sazonais dos embarcadouros enclausuram as lendas ciclónicas dos navegadores
para dilatarem os delineamentos hesitantes das constelações
Os sinónimos árcticos dos veleiros-parábolas as coincidências dos periscópios das torrentes e os meteoros intemporais do guitarrista soldam demoradamente
a curvatura fértil do outono na fidelidade equestre da tempestade
Os caçadores de espelhos eternos emolduram a arqueologia das locomoções no desassossego da notabilidade nas ânforas póstumas dos aluviões
e na eremitagem rebelde do guitarrista onde o tear mutante do oceano restaura a verdadeira morada dos amantes









*LUÍS SERGUILHA nasceu em Vila Nova de Famalicão, Portugal. Poeta e ensaísta, suas obras são: O périplo do cacho (1998), O outro (1999), Lorosa´e - Boca de Sândalo (2001), O externo tatuado da visão (2002), O murmúrio livre do pássaro (2003), Embarcações (2004), A singradura do capinador (2005), Hangares do Vendaval (2007), As processionárias (2008), Roberto Piva e Francisco dos Santos: na sacralidade do deserto, na autofagia idiomática-pictórica, no êxtase místico e na violenta condição humana (2008), estes últimos em edições brasileiras. Recebeu em 2000 o Prêmio de Literatura Poeta Júlio Brandão. Participou em vários encontros internacionais de literatura e possui textos publicados em diversas revistas de literatura no Brasil, Espanha e em Portugal, além de outros trabalhos traduzidos em língua espanhola e catalão.

sábado, 4 de dezembro de 2010

HOMENAGEM: MANOEL DE BARROS (BRASIL)




Foto: Bandeira do Brasil




Foto: o poeta Manoel de Barros (Brasil)






V


Escrever nem uma coisa
Nem outra -
A fim de dizer todas -
Ou, pelo meno, nenhumas.


Assim,
Ao poeta faz bem
Desexplicar-
Tanto quanto escurecer acende os vagalumes.



( In: O Guardador de Águas,MANOEL DE BARROS,3ª ed.,Record, 2003, p.61)




8

Uma chuva é íntima
Se o homem a vê de uma parede umedecida de moscas.
Se aparecem besouros nas folhagens;
Se as lagartixas se fixam nos espelhos;
Se as cigarras se perdem de amor pelas árvores;
E o escuro se umedeça em nosso corpo.


(In: O Guardador de Águas, MANOEL DE BARROS, 3ª ed., Record, 2003, p.47)


VIII


Nas Metamorfoses, em duzentas e quarenta fábulas,
Ovídio mostra seres humanos transformados em
pedras, vegetais, bichos, coisas.
Um novo estágio seria que os entes já transformados
falassem um dialeto coisal, larval, pedral, etc.
Nasceria uma linguagem madruguenta, adâmica,
edênica, inaugural-
Que os poetas aprenderiam - desde que voltassem às
crianças que foram
Às rãs que foram
Às pedras que foram.
Para voltar à infância, os poetas precisariam também de
reaprender a errar a língua.
Mas esse é um convite à ignorância? A enfiar o idioma
nos mosquitos?
Seria uma demência peregrina.


( In: O Guardador de Águas, MANOEL DE BARROS, 3ª ed., Record, 2003, p.64)




*MANOEL DE BARROS: nasceu no Beco da Marinha, beira do Rio Cuiabá(MT) em 19 de dezembro de 1916. Mudou-se para Corumbá, onde se fixou de tal forma que chegou a ser considerado corumbaense. Atualmente mora em Campo Grande. É advogado, fazendeiro e poeta. Escreveu seu primeiro poema aos 19 anos, mas sua revelação poética ocorreu aos 13 anos de idade quando ainda estudava no Colégio São José dos Irmãos Maristas, Rio de Janeiro. Autor de várias obras pelas quais recebeu prêmios como o "Prêmio Orlando Dantas" em 1960, conferido pela Academia Brasileira de Letras ao livro "Compêndio para Uso dos Pássaros". Em 1969 recebeu o Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal pela obra "Gramática Expositiva do Chão" e, em 1997 o "Livro Sobre Nada" recebeu um prêmio de âmbito nacional.



Obras
1937 - Poemas concebidos sem pecado
1942 - Face Imóvel
1956 - Poesia
1960 - Compêndio para Uso dos Pássaros
1966 - Gramática Expositiva do Chão
1974 - Matéria de Poesia
1982 - Arranjos para Assobio
1985 - Livro de Pré Coisas
1989 - O Guardador das Águas
1991 - Concerto a Céu Aberto para Solos de Aves
1993 — O livro das ignorãças

1996 — Livro sobre nada (Ilustrações de Wega Nery)

1998 — Retrato do artista quando coisa (Ilustrações de Millôr Fernandes)

1999 — Exercícios de ser criança

2000 — Ensaios fotográficos

2001 — O fazedor de amanhecer (infantil)

2001 — Poeminhas pescados numa fala de João

2001 — Tratado geral das grandezas do ínfimo (Ilustrações de Martha Barros)

2003 — Memórias inventadas (A infância) (Ilustrações de Martha Barros)

2003 — Cantigas para um passarinho à toa

2004 — Poemas rupestres (Ilustrações de Martha Barros)

2005 — Memórias inventadas II (A segunda infância) (Ilustrações de Martha Barros)

2007 — Memórias inventadas III (A terceira infância) (Ilustrações de Martha Barros)

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

HOMENAGEM: SILVIA AIDA CATALÁN (ARGENTINA)





ELEGÍA DE UN NIÑO GUERRERO



SILVIA AIDA CATALÁN (ARGENTINA)


Al vacío caen, lágrimas cual hojas
que al árbol despojan amargos inviernos
transitan cañadas por otras marcadas
en guerras trazadas por adversos signos.


Ay, astros que dieran pronósticos pétreos
al llegar al mundo tu llanto primero
a quien por tibiezas maternas cubiertos
cambiaron por hielo el paisaje postrero.

Meditando al niño por largos caminos
hambriento en albores, sediento lo encuentro.
Mendigando soles que abriguen refugios
mensajero niño, yaciente te encuentro.

En brazos te llevo marcando mis hiellas
pálido sufriente, frágil testimonio de fríos perpetuos
confinada presa por hombres guerreros que parecen ciegos
por ti y tu iguales, lucha y causa despliegan mis alas,
la universal bandera de tus ruegos.


In: Carícias para mi sombra, poesías, El grillo,2004, p.16)



ELEGIA PARA UM MENINO GUERREIRO


SILVIA AIDA CATALÁN(ARGENTINA)



Ao vazio caem , lágrimas qual folhas
que à árvore despojam invernos amargos
eles traficam canhões estreitos para outro marcado
em guerras localizadas por sinais adversos.


Oh, estrelas que deram pressagiam pétreos
ao chegar para o mundo seu primeiro grito
a quem por talheres maternas cobertas
trocaram para gelo a última paisagem.

Meditando o menino por estradas longas
faminto em albores, sedento o percebo.
Mendigando sois que abriguem refúgios
Menino mensageiro, nascente te encontro.

Em braços eu o levo marcando meu hiellas
pálido, sofrido, testemunho frágil de resfriados perpétuos,
presa limitada para homens em guerra que parecem cegos
para você e seu iguais, luta e causa desdobram minhas asas,



( In: Carícias para mi sombra, poesías, El grillo,2004, p.16)





Elégie pour un GUERRERO ENFANT



SILVIA AIDA CATALAN (ARGENTINE)


chute de vide, qui laisse les larmes
que l'arbre bande hivers
Glens passage marqué par d'autres
mappé à côte dans la guerre des signes.


Oh, les étoiles qui donnent des prévisions de pierre
pour atteindre le monde de votre premier cri
tiédeur dont la mère couverts par
changé le paysage par la dernière glaciation.

Méditer l'enfant pour les longs trajets
faim à l'aube, souffrant de la faim le trouver.
semelles mendicité qui abritent les refuges
coursier, je trouve que vous mentir.

En vérifiant mes bras je vais prendre hiellas
souffrances pâle, froide témoin fragile perpétuelle
mis en prison pour lutter contre des hommes qui semblent aveugles
pour vous et vos pairs, les combats et déployée, car mes ailes
le drapeau universel de vos prières.

(Dans: contact Pour mon ombre, la poésie, le cricket, 2004, p.16)





ELEGIA D'UN NEN GUERRERO



SILVIA AIDA CATALÁN (ARGENTINA)


Al buit cauen, llàgrimes qual fulles
que l'arbre despullen amargs hiverns
transiten canals per altres marcades
en guerres traçades per adversos signes.


Ai, astres que donessin pronòstics petris
en arribar al món el teu plor primer
a qui per tebieses maternes coberts
canviar per gel el paisatge darrer.

Meditant al nen per llargs camins
famolenc a albors, assedegat el trobo.
Pidolant sols per abrigar refugis
missatger nen, jacent et trobo.

En braços et porto marcant meus hiellas
pàl lid sofrent, fràgil testimoni de freds perpetus
confinada presa per homes guerrers que semblen cecs
per tu i el teu iguals, lluita i causa despleguen les meves ales,
la universal bandera dels teus precs.

(In: Carícies per la meva ombra, poesies, El grill, 2004, p.16)





Elegie voor EEN KIND GUERRERO



SILVIA AIDA CATALAN (Argentinië)


Vacuüm vallen, die tranen laat
dat de bittere winters strip boom
Glens paspoort voorzien door andere
in kaart gebracht door elkaar in oorlog tekenen.


Oh, sterren die prognoses steen zal geven
om de wereld te bereiken van uw eerste kreet
lauwheid wie de moeder gedekt door
het landschap veranderd door ijs laatste.

Mediteren het kind voor lange reizen
hongerige bij dageraad, hongerig vinden.
Bedelen zolen die haven schuilplaatsen
boodschappenjongen, vind ik je ligt.

Bij het controleren van mijn armen Ik neem hiellas
lijden bleke, fragiele getuige eeuwigdurende koude
opgesloten in de gevangenis voor de bestrijding van mannen die lijken blind
voor u en uw collega's, vechten en ingezet omdat mijn vleugels
de universele vlag van uw gebeden.

(In: touch Voor mijn schaduw, poëzie, cricket, 2004, p.16)




Elegi For et barn GUERRERO



SILVIA AIDA CATALÁN (ARGENTINA)


Vakuum drop, der efterlader tårer
at den bitre vintre strip træ
Glens passerer præget af andre
kortlagt ved side i krigen tegn.


Åh, stjerner, der giver prognoser sten
at nå verden din første skrig
lunkenhed hvem moderen er omfattet af
ændret landskabet af is sidste.

Meditere barnet til lange transporter
sulten ved daggry, sultne finde den.
Tiggeri såler der havn krisecentrene
bydreng, jeg finder dig liggende.

I kontrollen mine arme jeg vil tage hiellas
lidelse bleg, skrøbelige vidne evig kulde
begrænset i fængsel for at bekæmpe mænd, der synes blinde
for dig og dine kammerater, kampe og indsat, fordi mine vinger
den universelle flag jeres bønner.

(I: røre For min skygge, poesi, cricket, 2004, s. 16)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

MOMENTO DISCENTE: A IMPORTÂNCIA DE LER E ESCREVER- JULIANA DA SILVA MARQUES (BRASIL)*



Foto: Mayuko






A IMPORTÂNCIA DE LER E ESCREVER


JULIANA DA SILVA MARQUES (BRASIL)


A importância da leitura e da escrita hoje em dia em nossas vida é enorme, porque sem a leitura e a escrita ninguém poderá ter um futuro promissor.
Ao escrever as pessoas podem descobrir mais atividades ou diferentes modos de pensar. É muito bom e interessante ler e escrever, porque as pessoas podem aprender inúmeras coisas através da leitura e da escrita, inclusive interpretar com afinada qualidade.
É gratificante ler e aprender cada dia mais e mais, e com a leitura e a escrita, reelaboramos os nossos projetos de vida, por isso é muito importante ler e escrever.






ZNACZENIE czytania i pisania


JULIANA Marques da Silva (Brazylia)


Znaczenie czytania i pisania dziś w naszym życiu jest ogromna, bo bez czytania i pisania nikt nie mógł obiecującą przyszłość.
Kiedy ludzie piszący mogą dowiedzieć się więcej działań lub sposobów myślenia. To jest bardzo dobra i ciekawa, czytać i pisać, bo ludzie mogą nauczyć się wielu rzeczy w pisaniu i czytaniu, w tym w wyrafinowane jakości.
Jest to dla nas znaczy czytać i uczyć się codziennie więcej i więcej, czytania i pisania, przeprojektowany nasze projekty życia, więc bardzo ważne jest, aby czytać i pisać.





LA IMPORTANCIA DE LA LECTURA Y ESCRITURA


JULIANA Marques da Silva (Brasil)


La importancia de leer y escribir hoy en día en nuestras vidas es enorme, ya que sin la lectura y la escritura no se podría tener un futuro prometedor.
Cuando la gente que escribe puede encontrar más actividades o formas diferentes de pensar. Es muy bueno e interesante leer y escribir, porque la gente puede aprender muchas cosas mediante la lectura y la escritura, incluyendo jugar con una calidad refinada.
Es gratificante leer y aprender cada día más y más, y de la lectura y la escritura, rediseñado nuestros proyectos de vida, así que es muy importante leer y escribir.



L'IMPORTANCE DE LA LECTURE ET ÉCRITURE


JULIANA Marques da Silva (Brésil)


L'importance de la lecture et l'écriture d'aujourd'hui dans notre vie est énorme, parce que sans la lecture et l'écriture ne pouvait avoir un avenir prometteur.
Quand les gens d'écriture, on trouve davantage d'activités ou de modes de pensée différents. Il est très bonne et intéressante lecture et d'écriture, parce que les gens peuvent apprendre beaucoup de choses en lecture et en écriture, y compris en jouant avec une qualité raffinée.
Il est réconfortant de lire et d'apprendre chaque jour de plus en plus, et de la lecture et l'écriture, une refonte de notre projet de vie, il est donc très important de lire et écrire.


HET BELANG van lezen en schrijven


JULIANA Marques da Silva (Brazilië)


Het belang van lezen en schrijven vandaag in ons leven is enorm, want zonder het lezen en schrijven niemand kon een veelbelovende toekomst hebben.
Bij het schrijven van mensen kunnen vinden meer activiteiten of andere manieren van denken. Het is zeer goede en interessante lezen en schrijven, want mensen kunnen veel dingen leren door het lezen en schrijven, inclusief het spelen met een verfijnde kwaliteit.
Het is verheugend om te lezen en elke dag meer en meer te leren en lezen en schrijven, onze vernieuwde LIFE-projecten, dus is het zeer belangrijk om te lezen en schrijven.



IRAKURKETA ETA IDAZKETA GARRANTZIA


Juliana MARQUES DA SILVA (Brasil)


irakurtzeko eta idazteko gaur gure bizitzan duen garrantzia izugarria da, ez delako irakurtzeko eta inork ez etorkizun oparoa izan dezake idatziz.
Idazterakoan pertsona jakiteko gehiagori eman ahalko jarduerak edo pentsatzeko modu desberdina da. oso ona eta interesgarria da, irakurtzen eta idazten, jendeak gauza asko ikasi duelako eta irakurtzeko eta idazteko, kalitatea finduak jokatzen barne.
irakurri eta ikasteko egunero gero eta gehiago da atsegina, eta irakurketa eta idazketa, birmoldatu gure bizitza proiektu, beraz oso garrantzitsua eta irakurri, idatzi da.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

HOMENAGEM: PALABRA - DANIEL BROGIN (ARGENTINA)




Foto: O poeta Daniel Brogin (Argentina)




PALABRA





Existe una palabra
reprimida por el silencio,
que recorre los caminos
sinuosos del sentimiento.

Suele ser tímida
o fogosa por atrevimiento,
se refugia en las sombras
esperando su momento.

Se eleva hasta los cielos
flotando en lo incierto,
sintiéndose avergonzada
si falla en su intento.

Es dulce su esencia
y suave su descubrimiento
muchos la vociferan
otros la guardan en secreto.

Seguro ya te diste cuenta
a qué palabra me refiero,
ella siempre te enamora
y se llama...¡Te quiero...!






PALAVRA


DANIEL BROGIN (ARGENTINA)



Há uma palavra
suprimida pelo silêncio,
que trafega nas estradas
sentimento sinuoso.

Tende a ser tímida
ou impetuosa por atrevimento,
refugia-se nas sombras
passando o tempo.

Eleva-se para o céu
flutuando na incerteza
sente vergonha
se falhar em sua tentativa.

É doce sua essência
e suave sua descoberta
muitos vociferam-na
outros a mantêm em segredo.

Com certeza, já te deste conta
a que palavra me refiro
ela sempre te enamora
e chama-se ... eu te amo ...!




(Tradução: Vanda Lúcia da Costa Salles (Brasil)



BROGIN, DANIEL (Seudónimo LENIDA): Nació en Río Tercero en 1953. En 1979 se radica en Hernando-Córdoba. Empezó a escribir en 1996. Público cinco libros de “100 poesías de amor” Volúmenes I, II, III, IV y V. 2008: “Días de Amor” 365 poesías de Amor. 2010:”Cuándo florecen los cactus”. Editó un Cd “Homenaje al Amor” con letra, música e interpretación del autor. Es miembro de : *Comunidad de Escritores y Poetas-Argentina; *La Voz de la Palabra Escrita Internacional España e Hispanoamérica ; *Poetas del Mundo-Chile; *Todas las Artes y Artistas Unidos España y *Artisti Senza Frontieri-Italia


*

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

HOMENAGEM: EL AMOR Y EL DESAMOR, MARIA ACHINA (ARGENTINA)*




Foto: Acervo do T.A.A.R.





EL AMOR Y EL DESAMOR.



MARIA ACHINA (ARGENTINA)






El amor se encuentra en el sitio menos pensado.
Le basta un banco de una plaza.
Los arboles que trepan al cielo,
como aquel pino
testigos de nuestros sentimientos.
El perfume a sándalo,frutilla, menta,
igual a esa mezcla de aromas que rociaba tu cuerpo.
Los pájaros como todos los pájaros
que me revolotean.
Nutrida yo de todas las sensaciones.
Las mariposas,
como que aquellas que anidan en flores
y emergían de mi boca
Plena,
Todo se alejó de mi.
El desamor también se encuentra en el sitio menos pensado.
Le basta un banco de una plaza.
Los solitarios árboles que trepan el cielo.
El viento huracanado que despega todo amor.
El perfume ácido del sándalo, las frutillas y la menta.

A mi corazón, le cayeron copos de nieve.
Me torné caracol.

Ahora busco el silencio
y un lago armonioso.





O AMOR E O DESAMOR


MARIA ACHINA (ARGENTINA)


Tradução: Vanda Lúcia da Costa Salles (Brasil)


O amor está no lugar menos esperado.
Basta-lhe um banco numa praça.
As árvores que sobem ao céu,
como aquele pinheiro
testemunha de nossos sentimentos.
O perfume de sândalo, morango, hortelã,
igual a essa mistura de aromas que pulverizou o seu corpo.
Aves como todas as aves
Eu pairo.
Nutrida de todas as sensações.
Borboletas,
tais como as que nidificam em flores
e emergem de minha boca
Inteira,
Todos se afastaram de mim.
O desamor também é encontrado no lugar menos esperado.
Basta-lhe um banco em uma praça.
As árvores solitárias que sobem ao céu.
O vento furacão que arranca todo o amor.
O perfume ácido de sândalo, morangos e hortelã.

Ao meu coração caiu flocos de neve.
Tornei-me caracol.

Agora eu busco o silêncio
e um lago harmonioso.




*MARIA ACHINA: Nació en el año 1967, en Córdoba- Argentina .Estudió Analista Programadora, realizó cursos de Computación. EstudióItaliano. Es poeta. Integra el Grupo Poético “El Ático”, coordinado por la Escritora Livia Hidalgo. En año 2009 obtuvo o la 9na Mención:” III Encuentro de Arte y Literatura de Puente de Palabras del Mercosur” con el Poema Una Mujer, donde fue publicado en la Antología Es colabora permanente de la revista digital “ Basta Ya” . Actualmente es Socia de S.A.L.A.C (Sociedad Argentina de Letras, Artes y Ciencias) y asociada y colaboradora de A.P.I (Artistas y pensadores Independientes).

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

MOMENTO DISCENTE: NEBE - A EMOÇÃO DO MUNDO- VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES






NEBE- A EMOÇÃO DO MUNDO




A nave mergulhou no espaço infinito. . . e pousou nesse mundo tão nosso, já inóspito. Era amarela. Toda girassol. Estrelas cintilavam de suas pontas. Todas as cores piscavam. Ora laranja, ora violeta, ora anil. Sementeava comida e água para o menino Você e o Beija-flor Arlequim.
Nebe - a emoção do mundo era do outro mundo. Daquele mundo que a gente sonha e imagina quando rodopia um pião desejado no chão batido da terra. E sente que tudo é possível de acontecer na vida. Tanto que parece que todas as pipas do mundo estão entrelaçadas no céu, a espera que alguém venha a torá-las.
Quando todas as cores piscavam, o Beija-flor Arlequim pulava inebriado e o menino Você pensava pensar. Quando juntos, olhando o sol, a chuva, as estrelas, o mar . . . e um barquinho que surgira do nada, sorriam de tudo. Principalmente, das coisas óbvias. Como saber que a água é necessária a todos. E um beijo de mãe enternece o que de mais fundo existe em nós.
Assim, Nebe chegou tão de mansinho e falou ao menino Você que uma invasão estranha, mais muito estranha, estava acontecendo em seu planeta Mercúrio. E prejudicava o povo. O que acontecia? O quê?
O preto ficou branco, o verde desapareceu, a sensibilidade esqueceu o azul , o vermelho emudeceu e o amarelo desbotara-se em tristeza. Para o menino Você tudo ganhou significado (falta de percepção acontecia ). Intuiu no verbo a leitura, leia mais, pense mais. O bastante para ser a liberdade da escolha em seu pensar. Um pensamento-idéia surgiu. O toque fora ativado.
Com o diálogo estendido no elástico espaço descobriu. Nebe busca o menino Você, porque só Você possui a magia da cor de um coração tão suavemente em esperança.



( In: ENTRE O ABISMO E A MONTANHA -CONTOS CURTOS- VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES )




Nebe-THRILL OF THE WORLD




Statek zatonął w przestrzeni kosmicznej. . . i wylądował na tym świecie, aby nasze już nieprzyjazny. Był żółty. Wszystkie słonecznika. Gwiazdy błyszczały z ich porad. Wszystkie kolory błysnęło. Teraz Orange, teraz fioletowy, indygo teraz. Seed żywności i wody dla Ciebie i chłopiec Hummingbird Harlequin.
Nebe - z emocji świat był z innego świata. To świat, że marzymy i wyobraź sobie, gdy chcesz top spiny na podłodze z ubitej ziemi. I czuje, że wszystko jest możliwe, aby się w życiu. Tak bardzo, że wydaje się, że wszystkie latawce na świecie są ze sobą związane w niebie, czekając na kogoś, kto je Tory.
Kiedy wszystkie kolory zabłysły, Hummingbird Harlequin pijany i chłopak wyskoczył że myślisz. Kiedy razem, patrząc na słońce, deszcz, gwiazdy, morza. . . i łodzi, które pojawiły się znikąd, śmiech. Głównie, oczywiste rzeczy. Jak się dowiedzieć, że woda jest w ogóle potrzebne. A matki pocałunek, który topi się z głębszych w nas.
Tak więc, Nebe przyszedł i mówił tak cicho, że chłopiec się obcego okupanta, o wiele bardziej dziwnego dzieje się na Merkurego. A pokrzywdzonym. Co się stało? Co?
Czarny był biały, zielony ma, wrażliwość zapomniałem niebieski, czerwony i żółty wyciszony odeszły w smutku. Dla chłopca masz sens wszystkiego (brak percepcji chodzi). Sensed na czasownik czytania, więcej, więcej myśleć. Wystarczy być wolność wyboru w swoim myśleniu. Przemyślany pomysł powstał. Dotknij wyłączona.
Rozszerzony dialog z elastycznej przestrzeni odkryte. Nebe szukać chłopca, bo tylko Ty masz magia koloru serce tak delikatnie w nadziei.



(W: przepaść między góry i SHORT STORIES LUCIA-VANDA SALLES COSTA DA)


Nebe-các hộp của THẾ GIỚI




Tàu vũ trụ chìm trong vũ trụ. . . và hạ cánh trong thế giới này như vậy khắc nghiệt của chúng tôi. Là màu vàng. Tất cả các hướng dương. Sao lấp lánh với lời khuyên của họ. Tất cả các màu sắc nhảy. Bây giờ da cam, bây giờ màu tím, màu chàm bây giờ. Hạt giống thực phẩm và nước cho bạn và các cậu bé Hummingbird Harlequin.
Nebe - các hộp của thế giới là của một thế giới khác. Đó là thế giới mà chúng ta ước mơ và tưởng tượng khi bạn muốn một đầu quay trên tầng của trái đất bị đánh đập. Và ông cảm thấy mọi thứ có thể xảy ra trong cuộc sống. Vì vậy, nhiều để nó xuất hiện rằng tất cả những diều trên thế giới được hòa quyện vào nhau trên bầu trời, chờ đợi một ai đó để Torah chúng.
Khi tất cả các màu sắc nhảy, các Harlequin Hummingbird say rượu và các cậu bé đã nhảy nghĩ bạn nghĩ. Khi cùng nhau, nhìn chằm chằm vào cơn mưa, mặt trời, sao, biển. . . và một chiếc thuyền đó đã xuất hiện ra khỏi hư không, mỉm cười tất cả. Chủ yếu, những rõ ràng mọi thứ. Làm thế nào để biết nước đó là cần thiết ở tất cả. Và một người mẹ của nụ hôn nóng chảy từ sâu trong chúng ta.
Như vậy, Nebe đến và nói chuyện nhẹ nhàng như vậy mà cậu bé cho bạn một kẻ xâm lược nước ngoài, nhiều hơn nữa lạ đã xảy ra trên hành tinh Mercury của bạn. Và những người bị hại. Điều gì đã xảy ra? Gì?
Các màu đen là màu trắng, xanh lá cây đã biến mất, độ nhạy quên màu xanh, đỏ và màu vàng nhạt dần vào nỗi buồn tắt. Đối với cậu bé, bạn có nghĩa là tất cả mọi thứ (thiếu nhận thức đang diễn ra). Đọc cảm nhận ở động từ, chi tiết, suy nghĩ nhiều hơn nữa. Đủ để được tự do lựa chọn trong suy nghĩ của họ. Một ý tưởng nảy sinh suy nghĩ. Các vòi nước tắt.
Mở rộng đối thoại với không gian đàn hồi được phát hiện. Nebe Bạn tìm kiếm các cậu bé, bởi vì chỉ có bạn mới có sự kỳ diệu của màu sắc của một trái tim rất nhẹ nhàng vào hy vọng.



(Trong: THE GAP GIỮA NÚI VÀ LUCIA CÂU CHUYỆN-Vanda SHORT Salles DA COSTA






מנבי, את הריגוש של העולם




החללית צנח בחלל העמוק. . . ונחת בעולם הזה כל כך עוינת כבר שלנו. היה צהוב. כל חמניות. הכוכבים נצצו עם טיפים שלהם. הצבעים כל הבזיקו. עכשיו אורנג ', עכשיו סגול, אינדיגו עכשיו. זרעים מזון ומים בשבילך ובשביל הילד הקוליברי ארלקינו.
מנבי - את הריגוש של העולם היה עולם אחר. זה העולם שאנו חלום לדמיין כאשר ברצונך העליון ספינים על רצפת עפר כבוש. והוא מרגיש שהכל אפשרי לקרות בחיים. עד כדי כך נראה כי כל עפיפונים בעולם שזורים בשמיים, מחכה שמישהו התורה אותם.
כאשר כל הצבעים הבזיק, שיכרה את ארלקינו הקוליברי והילד קפץ חשבתי שאתה חושב. כאשר יחד, בוהה בגשם השמש, הכוכבים, את הים. . . וסירה שהופיע משום מקום, מחייך כל. בעיקר, הדברים ברורים. כיצד יודעים כי מים הוא צורך בכלל. וגם אמא של נשיקה שנמס מ עמוק בתוכנו.
לפיכך, הגיע מנבי ודיבר בקול חרישי כל כך את הילד לך הפולש הזר, הרבה יותר מוזר קורה על הפלנטה מרקורי שלך. ואנשים נפגעים. מה קרה? מה?
שחור היה לבן, ירוק הוא נעלם, רגישות שכח הדהוי כחול, אדום וצהוב מושתק לעצבות. עבור הנער לך משמעות הכל (חוסר תפיסה קורה). חשתי בקריאה הפועל, לקרוא יותר, חושב יותר. מספיק כדי להיות חופש הבחירה בחשיבה שלהם. הרעיון, המחשבה התעוררה. הקש על כבוי.
דיאלוג ממושך עם המרחב אלסטי גילה. מנבי את החיפוש הנער, כי רק לך יש את הקסם של צבע של לב כל כך בעדינות לתוך תקווה.



(ב: הפער בין ההר SHORT לוסיה סיפורים ונדה SALLES קוסטה DA)





Nebe-τη συγκίνηση του ΚΟΣΜΟΥ




Το διαστημικό σκάφος βυθίστηκε στο βαθύ διάστημα. . . και προσγειώθηκε σε αυτόν τον κόσμο, ώστε ήδη αφιλόξενη μας. Ήταν κίτρινο. Όλα ηλιέλαιο. Αστέρια έλαμπαν με τις άκρες τους. Όλα τα χρώματα λάμπουν. Τώρα Orange, τώρα βιολετί, λουλακί τώρα. Οι σπόροι τρόφιμα και νερό για σας και το αγόρι Hummingbird Harlequin.
Nebe - η συγκίνηση του κόσμου ήταν του άλλου κόσμου. Αυτόν τον κόσμο που ονειρευόμαστε και να φανταστείτε, όταν θέλετε μια κορυφαία γυρίσματα για το δάπεδο από πατημένο χώμα. Και αισθάνεται ότι όλα είναι πιθανά να συμβούν στη ζωή. Σε τέτοιο βαθμό που φαίνεται ότι όλες οι χαρταετούς στον κόσμο συνυφασμένα στον ουρανό, περιμένοντας κάποιον να τους Τορά.
Όταν όλα τα χρώματα έλαμψε, η Hummingbird Harlequin inebriated και το αγόρι πήδηξε σκέψης νομίζετε. Όταν μαζί, κοιτάζοντας τον ήλιο, τη βροχή, τα αστέρια, η θάλασσα. . . και ένα σκάφος που είχε εμφανιστεί από το πουθενά, χαμογελώντας όλοι. Κυρίως, τα προφανή πράγματα. Πώς να γνωρίζουν ότι το νερό είναι απαραίτητο σε όλα. Και μιας μητέρας φιλί που λιώνει από βαθύτερα μέσα μας.
Έτσι, Nebe ήρθε και μίλησε τόσο μαλακά ότι το αγόρι σας ένα ξένο εισβολέα, πολύ πιο περίεργο συνέβαινε στον πλανήτη Ερμή σας. Και ο λαός ζημιωθούν. Τι συνέβη; Τι;
Το μαύρο ήταν άσπρο, το πράσινο έχει φύγει, η ευαισθησία ξέχασε το μπλε, κόκκινο και κίτρινο σίγαση εξασθένισε σε θλίψη. Για το αγόρι που πήρατε έννοια πάντα (έλλειψη αντίληψης σε εξέλιξη). Ανιχνεύονται στο ρήμα ανάγνωση, διαβάστε περισσότερα, σκεφτείτε περισσότερο. Φτάνει να είναι η ελευθερία επιλογής στον τρόπο σκέψης τους. Μια σκέψη-ιδέα προέκυψε. Η βρύση απενεργοποιημένο.
Εκτεταμένος διάλογος με τις ελαστικές χώρο ανακαλύφθηκαν. Nebe κάνετε αναζήτηση στο παιδί, γιατί μόνο εσείς έχετε τη μαγεία του χρώματος του μια καρδιά τόσο ήπια στην ελπίδα.



(Σε: το χάσμα ανάμεσα στο βουνό και ΣΥΝΟΠΤΙΚΗ LUCIA ΙΣΤΟΡΙΕΣ-Vanda Σάλες DA COSTA)

domingo, 21 de novembro de 2010

HOMENAGEM: JEANINE BAUDE (FRANÇA)*








Foto: Bandeira da França





ÎLE CORPS OCÉAN


Jeanine Baude (FRANÇA)


Sans agir sans
commune mesure

De l’océan ou du désert tu te risques
les soies habillent les corps

Au bout des tiges le sel
Les forêts d’agapanthes
aurifères les saxifrages

La lumière de l’île sépare la marche insomniaque et
les voûtes se penchent
à cru comme sur
une robe

Matin où la fenêtre océan devient impasse




OCEANO DE CORPO DE ILHA



Sem agir sem
comparação


Do oceano ou no deserto você risca
sedas vestem os corpos


Ao término do sal de talos
as florestas de agapanthes
auríferas as sequoias


A luz da ilha separa o passeio insone e
os arcos dobram
para vindima como em
um vestido


Manhã onde da janela o oceano se torna beco sem saída


(Tradução: Vanda Lúcia da Costa Salles)


Tombeau pour Tristan


Jeanine Baude (FRANÇA)

A Tristan Corbière


Le revenant, s’il en est sur la Terre, serait
Noir de suie, impeccablement sot et riant
De la foudre venue sur lui se déliant
Amère peur d’être le seul, le roturier

L’épitaphe tenue à bout de bras, soldée
Comme carême, jours maigres, sérénades.
L’impudeur, la pluie, la nuit, la bousculade
Jetés à l’encan, la vérole, les jours niais.

Laissez dormir l’idiot, le chantre, l’enragé
Pourquoi tout ce tracas, ces fanfaronnades ?
L’éternel féminin berce son corps usé.

Qu’on se le dise dans les ports. A la parade
Matelots, sans-logis, riches d’avoir été
De fiers crapauds enrubannés d’une ballade.


(édition
printemps des poetes 2005 )


*Jeanine Baude:Poète et critique, née le 18 octobre 1946 à Eyguières dans les Bouches du Rhône. D.E.A de Lettres Modernes (Aix-en-Provence U1). D.R.H. dans une entreprise privée pendant plus de vingt années. Actuellement vit et travaille à Paris. Originaire des Alpilles, elle a suivi la route des rocs d’est en ouest et revient depuis Saint-Rémy de Provence et Cassis, des Hautes-Tatras à la Pointe de Pern, d’Ouessant à New York sur le lieu de houle intime : le poème. Elle aime à dire « J’écris avec mon corps, je marche avec mon esprit » ou bien « Je commets le délit d’écriture » ainsi explorer l’indéfinissable champ.

sábado, 20 de novembro de 2010

MOMENTO DISCENTE: PRETA FLOR-RAYANE BATISTA MENEZES PINTO (BRASIL)



Foto: Figueira Centenária, Praia do Centro (Rio das Ostras-RJ)




RAYANE BATISTA MENEZES PINTO (BRASIL)



PRETA FLOR

Há boatos de profissionais em Biologia, que afirmam que daqui a uns 20 anos o petróleo irá renascer de uma flor ainda não reconhecida. Uma flor rara, da cor preta reluzente.
Com isso, os boatos chegaram até aos médicos mais famosos. Eles ficaram curiosos com a tal flor rara, pois sabem que uma espécie rara tem alguma melhoria para alguma doença ainda desconhecida. Então, os médicos resolveram aprimorar-se nesse assunto.
Um dia normal de trabalho, os biólogos estavam estudando a chance dessa flor ter algo a oferecer para a humanidade, além do petróleo, claro. No começo da tarde, o telefone toca:
- Boa tarde, aqui é do escritório de biología.
- Boa tarde, aqui é o Dr. Elano, sou aprimorado em medicina e estudos futurísticos. Gostaria de saber se essa tal flor pode ajudar a medicina…
- Ah, sim!!!! Venha ao meu laboratório um dia desses, e vamos estudar esta possibilidade…
- Pois bem, confirmado.
Assim foi feito, o Dr. Elano e o Biólogo Eduardo Marinho começaram a pesquisar uma possível cura do autismo. Todos ficaram bem surpresos quando souberam que àquela flor, possivelmente, estava na Amazônia.
Um ato foi esquecido por eles, esta flor, e esta possível cura só seria viável daqui a vinte anos. Uma pena, para os nossos doutores… Entretanto, eles estavam determinados a achar a cura do autismo, então, deixaram tudo escrito e documentado em papel para a próxima geração. Eles querem mesmo achar a cura do autismo, e essa Preta Flor é o caminho para essa descoberta.




* Conto selecionado para a ANTOLOGIA DO ENLACE-MPME: MUSEU PÓS-MODERNO DE EDUCAÇÃO

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

MOMENTO DOCENTE: SONETO DE BOAS NOVAS- VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)*




Foto: Vanda Lúcia da Costa Salles, no Aeroporto de Buenos Aires-Argentina


SONETO DE BOAS NOVAS



Um colibri amanheceu de flor em flor
Tão cintilante e destemido... Revoando em minha janela
Um fato é certo: suave perfume inebriou-me a vida
Essa estrada apontou-se caminho... E a esperança desabrochou!



A poesia marcou encontro e poetas vários vieram de pronto
Com seus versos e cantos... E com olhar profícuo e firme pisar
Vi Deus menino sorrindo leve, abençoando este lugar,
Deixando assim, um grande alento para os veleiros em alto mar...



Ao meu amado derramei todos os meus sonhos e prossegui
Anunciando a rota tão pós-moderna que as sinapses, assim fizeram-me crer,
E reparti o canto, nesse acalanto, de bem querer...




Suave perfume de boas novas a desvelar
Na brisa leve que enamorada, se fez divina e solidária
Correndo às casas proclamou: O Deus menino, aqui , está!




*VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES: nasceu em Italva-RJ, Brasil, em 25 de abril de 1956. É Fundadora e Diretora Geral do ENLACE/MPME- Entidade Nacional de Literatura, Artes, Ciências e Educação do MUSEU PÓS-MODERNO DE EDUCAÇÃO. É Diretora Internacional no Brasil do T.A.A.R. –Alitas de América. Graduada em letras- Português/Literaturas (UERJ/FFP-SG,1991), Pós-Graduada em Literatura Infanto-Juvenil ( UFF-1992) e em Arteterapia na Saúde e na Educação ( UCAM,2000). Desenvolve pesquisa em Bioecolinguística (com ênfase na resiliência estética e plasticidade neural no desenvolvimento da linguagem).Publicou: No Tempo Distraído (2001), Diversidades e Loucuras em Obras de Artes: um estudo em Arteterapia (2002), A Palavra do Menino e as Abobrinhas (2005)e Núncia Poética (2010).

sábado, 13 de novembro de 2010

MOMENTO DISCENTE:MINHA LEITURA,BÁRBARA CARVALHO



Foto: Bárbara Carvalho e Paloma

O meu livro pesquisado classifica-se como PROSA NARRATIVA: CONTOS E FÁBULAS,seu título: CONTOS DE HOJE E DE ONTEM.


1) Esquematize a ficha catalográfica do livro em estudo:


CIP-BRASIL-CATALOGAÇÃO NA FONTE
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS,RJ.
BOJUNGA, LYGIA, 1932.
CONTOS DE HOJE E DE ONTEM
/Lygia Bojunga Nunes, Leo Cunha, Lima Barreto: Vânia Maria Rezende (org).
Ilustração: Graça Lima. 1. ed. Rio de Janeiro: Agir,2003, 56 p.
Ilustração: Regina Yolanda
Ilustração: Roger Melo
( Literatura em minha casa, v.2, conto)
ISBN 85-220-0611-3 CDD028.5
CDU087.5


2) Explique quantos e quais são os personagens, tanto no plano físico como no psicológico:

Vários são os personagens, pois tem inúmeras estrelas: Guta, Pai, Mãe, Colegas,Baratas, Rapaz, Corujas, Tatus, Coiotes, etc.
Guta é uma menina pequena, magra e de coração puro; cabelos escuros e curto. Pai preocupado, Mãe nem muito alta nem muito baixa,cabelos longos e escuros, também muito preocupada com a filha que adora falar com as estrelas.

3) Escreva a biografia e a bibliografia do seu autores e ilustradores preferidos:


a) LEO CUNHA: nasceu em Bocaiúva, no interior de Minas Gerais. Jornalista e escritor, seu livro Lições de Girafa recebeu a distinção de Altamente recomendável, da Fundação Nacional do Livro Infanto e Juvenil. No ano de 1992, o texto de Pela Estrada Afora venceu o Concurso Nacional de Histórias Infantis e o livro As pilhas fracas do Tempo conquistou o Prêmio João de Barro. Em 1994, a história se repete e dois novos prêmios aparecem: Autor Revelação do ano, da Câmara Brasileira do Livro e o Sonho Passado a Limpo receb e o prêmio Nestlé. Com Em Boca Fechada Não Entra Estrela conquistou os prêmios Melhor Livro para Criança, Autor Revelação e altamente Recomendável, cedidos pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.


b) ROGER MELLO: nasceu em Brasília e formou-se pela Escola Superior de Desenho Industrial. É artista gráfico e autor de livros, peças teatrais e histórias em quadrinhos. Um dos mais talentosos ilustradores de sua geração, compartilha com imagens a história do texto, acrescentando, com isso, o seu criar além do que foi escrito, com muita arte e paixão.



4) Detalhe os temas abordados e a mensagem do livro, fazendo um comentário sobre a importância desse livro e do seu autor no panorama da Literatura Brasileira:


Um dos temas é a falta de diálogo e a necessidade de mais conversação entre pais e filhos.
Guta: é uma menina que saia de casa todos os fins de semana para conversar com as estrelas. mal caía a noite e Guta saia correndo pelo sítio para falar com as estrelas. Seus pais não gostavam disso. Acharam até que ela estava louca, queriam assim, colocá-la no hospício.
Ao colocá-la de castigo, perceberam que não adiantava porque ela fugindo, as buscava.
Seus pais tinha medo que os bichos atacassem-na e sairam para procurá-la no meio da noite. Encontraram muito bichos, ouviram a voz da menina e seguiram o som e a levaram para casa, mas de nada adiantou, porque todos os finais de semana Guta saia para falar com as estrelas.
A necessidade do sonho e do diálogo eram muito forte nela, assim creio que tem que ter mais diálogo entre pais e filhos para haver confiança e compreensão.
Esse livro fez o autor ganhar o prêmio de melhor livro para criança e autor revelação.Eu amei lê-lo e espero que vocês leitores o ame também!