sexta-feira, 20 de agosto de 2010

HOMENAGEM: DAVID BOHM - PODE A MENTE MANTER A PUREZA DE SUA FONTE ORIGINAL?*



Foto: Cientista e Professor David Bohm (E.U.A.)



*Possivelmente,em forma de holomovimento: em dobrar-se/desdobrar-se.


Há quarenta anos o físico David Bohm (1917-1992), nascido norte-americano, em Wilkes-Barre (Pennsylvania), elaborou o trabalho intitulado Uma proposta de interpretação da teoria quântica em termos de" variáveis escondidas" (2), que marcou a história das interpretações desta teoria. Com esse trabalho buscava uma descrição causai e objetiva para os fenômenos quânticos. Quando o trabalho foi publicado ele encontrava-se no Brasil trabalhando na USP, onde permaneceu de outubro de 1951 a janeiro de 1955



Bohm também fez contribuições teóricas significativas ao desenvolvimento do modelo holonômico de funcionamento do cérebro. Em colaboração com Karl Pribram, neurocientista de Stanford, estabeleceu a fundamentação para a teoria de que o cérebro funciona de forma similar a um holograma, segundo princípios matemáticos e padrões de ondas. Estas formas de onda podem compor organizações semelhantes a hologramas, sugeriu Bohm, baseando este conceito na aplicação da análise de Fourier, uma forma de cálculo que transforma padrões complexos em ondas sinódicas componentes. O modelo holonômico do cérebro desenvolvido por Pribram e Bohm propõe um visão de mundo definida pela lente - semelhante ao efeito prismático texturizado de um raio solar refratado pela chuva no arco-íris - visão esta bastante diferente da abordagem "objetiva" convencional. Pribram acredita que se a psicologia quiser entender as condições que produzem o mundo das aparências, precisa se ater ao pensamento de físicos como Bohm


Publicou: Teoria Quântica (1951), A Especial Teoria da Relatividade,Totalidade e Ordem Implícita (1980) o Pensamento como Um Sistema.