sábado, 28 de agosto de 2010

HOMENAGEM: MARINÁ DE MORAES SARMENTO- MARINÁ DO BRASIL*




Foto: Óleo s/tela de Vanda Lúcia da Costa Salles (Brasil)


" Para a Humanidade de todos os tempos e de todos os lugares.
Venho sem fronteiras com minha fantasia no pensamento transmitindo palavras para demonstrar nossa gratidão a Gabriela Mistral, elevado vulto universal."


Marina de Moraes Sarmento (Brasil)




POEMA


Homenaje de nuestra SALA DEL BRASIL (MATRIZ) a las filiales que integran nuestro Grupo Cultural



GABRIELA MISTRAL IMMORTAL
ELLA QUE VIENE ESPARGINDO
LA LUZ MARAVILLOSA DE SU MENTE
DADIVOSA PARA LOS POETAS,
PINTORES, RECITADORES,
MAESTROS TODOS ARTISTAS
ADMIRANDO-A CUBIERTA DE PAZ
UNIÓN, TERNURA, BONDAD
HABLAMOS PLABRAS SINCERAS,
DE NOSTALGIA, DE RECUERDO,
EN MEDIO DE CALUROSAS
OVACIONES QUE LE TRANSMITE
NUESTROS CORAZONES!

( In: A Sonhadora da Cordilheira-Gabriela Mistral,de Mariná de Moraes Sarmento, RJ: 1993, p.23 )

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

HOMENAGEM: DAVID BOHM - PODE A MENTE MANTER A PUREZA DE SUA FONTE ORIGINAL?*



Foto: Cientista e Professor David Bohm (E.U.A.)



*Possivelmente,em forma de holomovimento: em dobrar-se/desdobrar-se.


Há quarenta anos o físico David Bohm (1917-1992), nascido norte-americano, em Wilkes-Barre (Pennsylvania), elaborou o trabalho intitulado Uma proposta de interpretação da teoria quântica em termos de" variáveis escondidas" (2), que marcou a história das interpretações desta teoria. Com esse trabalho buscava uma descrição causai e objetiva para os fenômenos quânticos. Quando o trabalho foi publicado ele encontrava-se no Brasil trabalhando na USP, onde permaneceu de outubro de 1951 a janeiro de 1955



Bohm também fez contribuições teóricas significativas ao desenvolvimento do modelo holonômico de funcionamento do cérebro. Em colaboração com Karl Pribram, neurocientista de Stanford, estabeleceu a fundamentação para a teoria de que o cérebro funciona de forma similar a um holograma, segundo princípios matemáticos e padrões de ondas. Estas formas de onda podem compor organizações semelhantes a hologramas, sugeriu Bohm, baseando este conceito na aplicação da análise de Fourier, uma forma de cálculo que transforma padrões complexos em ondas sinódicas componentes. O modelo holonômico do cérebro desenvolvido por Pribram e Bohm propõe um visão de mundo definida pela lente - semelhante ao efeito prismático texturizado de um raio solar refratado pela chuva no arco-íris - visão esta bastante diferente da abordagem "objetiva" convencional. Pribram acredita que se a psicologia quiser entender as condições que produzem o mundo das aparências, precisa se ater ao pensamento de físicos como Bohm


Publicou: Teoria Quântica (1951), A Especial Teoria da Relatividade,Totalidade e Ordem Implícita (1980) o Pensamento como Um Sistema.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

POESIA: YO... NOSTÁLGICA- SILVIA AIDA CATALÁN (ARGENTINA) - DIRECTORA INTERNACIONAL DO ENLACE/MPME EN BUENOS AIRES-ARGENTINA*




Foto: Silvia Aida Catalán- Buenos Aires, Argentina



Yo … Nostálgica


Yo soy la nostalgia
en horas del naufragio, quien
sostenida del mástil esboza tu figura
en las crestas de las olas.


Soy desde entonces
la sombra humedecida
detrás del mismo sauce, que aún llora
en la simbiosis el paso del torrente d e mi río.



La del lecho vacío…
la que acuna en sus brazos
al ausente y se mece cantaora
al rítmico son del velero a la deriva.


La imaginaria…
La perdida en las horas del estío.
La loca, la sin vida sumida
en el blanco delantal de algún hospicio.



En conclusión me asumo
Igual a la vela panda de Pessoa.
La que yerra con su espíritu las orillas del Río Grande de Eloiza
Y finalmente se funde con las algas a bucear en los poemas de Alfonsina.



Yo soy la nostalgia
La que pierde su norte
Y en alas del Pegaso brinca al horizonte
A dormir con un ramo de nubes y tu nombre en las manos.





*Silvia Aida Catalán- Argentina
Libro Obertura

BIOGRAFIA:

CATALÁN, Silvia Aida: nació en 19/XII/1956, San Nicolás de los Arroyos – Prov. Buenos Aires, Argentina. Poeta - Cruz Roja Argentina - Artesana –Artista Plástica. Fundadora y Directora Gral. del Taller Artístico “ALAS ROTAS -ALITAS DE AMÉRICA” . Miembro Activa de la Sociedad Argentina De Escritores. Miembro Activa de la Sociedad Argentina de Letras, Artes y Ciencias - Filial Villa Carlos Paz (Cba). Difusora de la Obra VIH- SIDA – Junto al Dominicano Tony de Moya. Autora de lospoemarios: “CARICIAS PARA MI SOMBRA” Junio 2004, “CON ALAS DE GAVIOTAS Y ALONDRAS” Noviembre 2006 y Coautor de “O CHAMADO DAS MUSAS” Diciembre 2008- Arteterapia. Participó de varias antologías. Recibió reconocimientos por su actividad cultural en Uruguay, Santo Domingo, Puerto Rico, Brasil y Perú. Es Directora Generale de T.A.A.R.-Alitas de América, Directora Internacional de ENLACE/MPME- ENTIDADE NACIONAL DE LITERATURA, ARTES, CIÊNCIAS E EDUCACAÇÃO-MUSEU PÓS-MODERNO DE EDUCAÇÃO en Buenos Aires, Argentina, y Miembro de la Sociedad Argentina de Escritores y Miembro de la Sociedad Argentina de Letras, Artes y Ciencias
Villa Carlos Paz (Cba)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

POESIA: SIGNO D'AMORE - ALDA MERINI (ITALIA)- TRADUÇÃO: ALBINO MATOS (BRASIL)

"A minha poesia tem para mim a importância da minha própria vida, é a minha palavra interior, a minha vida"- Alda Merini (Itália).




Foto: ALDA MERINI (ITÁLIA)



SIGNO D'AMORE

ALDA MERINI (ITÁLIA)


Se dovessi inventarmi il signo
del mio amore per te
penserei a un saluto
di baci focosi
alla veduta di un orizzonte spaccato
e a un canes
che si lecca le ferite
sotto il tavolo,
non vedo nente però
nel nostro amore
che sia l'assoluto di un abbraccio groioso.




SIGNO DE AMOR

TRADUÇÃO: ALBINO MATOS (PORTUGAL)


Se eu tivesse de inventar o sonho
de meu amor por ti
pensaria numa troca
de beijos fogosos
na vista de um horizonte partido
e num cao
a lamber as feridas
debaixo da mesa.
Mas não vejo nada
no nosso amor
como o absoluto de um abraço de alegria.





*ALDA MERINI (Milão, 21 de março de 1931 - Milão, 1 de novembro de 2009)- renomada escritora e poetisa italiana. Foi premiada com a Ordine al merito ... (Núpcias romanas, 1955), Tu sei Pietro. Anno 1961 (Tu és Pedro. Ano 1961, 1962).

Após um silêncio editorial que se prolongou por 20 anos, Alda Merini voltou a publicar poesia: Destinati a morire. Poesie vecchie e nuove (Destinados a morrer. Poemas velhos e novos, 1980), La Terra Santa (A Terra Santa, 1985) e Testamento (1988).

Nos anos 90 deu início a uma nova fase, com o aparecimento dos livros em prosa centrados em sua própria pessoa. Assim, surge L'altra verità. Diario di una diversa (A outra verdade. Diário de uma pessoa diferente, 1986), Delirio Amoroso (Delírio Amoroso, 1989), Il tormento delle figure (O tormento das figuras, 1990), Le parole di Alda Merini (As palavras de Alda Merini, 1991), La pazza della porta accanto (A louca do lado, 1995), La vita facile. Sillabario (A vida fácil. Silabário, 1996) e Lettere a un racconto. Prose lunghe e brevi (Cartas a um conto. Prosas longas e breves, 1998).

sábado, 7 de agosto de 2010

POESIA: SONETO ENIGMÁTICO- VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)




SONETO ENIGMÁTICO



VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)



Quando olho o mar, encanto. Um oceano...
De ternura invade-me por inteira
No coração, na alma, no corpo, num arpejo
Teus olhos refletidos em desejos.



Quisera pudesse beijar-te, um dia!
Ousada, feito ondas tão fagueira
Desdobrando-se, enroscando-se nesse afã
Pra desvelar-se nas espumas vida inteira.



Se ousasses no instante do segundo
Saberias do enigma o bastante
E do amor, cada gesto em processo...



Mas no brilho profundo do amaro do teu nome
E no silêncio desse grito abandonado
Há um outro em suspenso: -Eu te espero?




VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES - é escritora, poeta, ensaísta, artista plástica e tradutora. Nasceu em Italva (RJ), Brasil, em 1956. Graduada em Letras/Português-literaturas em Língua Portuguesa pela Univesidade do Estado do Rio de Janeiro ( UERJ/FFP-SG, 1991),Pós-Graduada em: Literatura Infanto-juvenil pela Universidade Federal Fluminense (UFF,1992) e Arteterapia na Saúde e na Educação pela Universidade Candido Mendes (UCAM,2000).Diretora Internacional do T.A.A.R-Alita de América-Argentina, no Brasil. E Fundadora e Diretora Geral do ENLACE/MPME- MUSEU PÓS-MODERNO DE EDUCAÇÃO (BRASIL).

PUBLICOU: No Tempo Distraído (narrativas, 2001, Ágora da Ilha), Diversidades e Loucuras em Obras de arte- Um Estudo em Arteterapia (ensaios,2002, Ágora da Ilha),A Palavra do Menino e as Abobrinhas ( infanto-juvenil, 2005, HP Editora), O Chamado das Musas-Pô-Ética Humana: O Enigma do Recheio- a arteterapia ao sabor da educação brasileira (pesquisa em arte e educação, 2008,Creadores Argentinos,Buenos Aires)- co-autoria com a poeta Silvia Aida Catalán; e, Núncia Poética (poesias, CBJE,2010).

ANTOLOGIAS QUE PARTICIPA: Os Melhores Poetas Brasileiros Hoje/1985 ( Shogum Editora, 1985), III Encuentro Nacional de Narradores y Poetas- "Unidos por las Letras"-2009, Bialet Massé (Córdoba-Argentina,2009), "Ser Voz en el Silencio" -1ª Antología Nacional e Internacional 2010-S.A.L.A.C. - Villa Carlos Paz (c.ba), Argentina, 2010.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

POESIA: MARIA ESTHER MACIEL (BRASIL)




FOTO: Berther Morisot - Em Um Banco



Ofício


Escrever
a água
da palavra mar
o vôo
da palavra ave
o rio
da palavra margem
o olho
da palavra imagem
o oco
da palavra nada.



Aula de Desenho

Estou lá onde me invento e me faço:
De giz é meu traço. De aço, o papel.
Esboço uma face a régua e compasso:
É falsa. Desfaço o que fiz.
Retraço o retrato. Evoco o abstrato
Faço da sombra minha raiz.
Farta de mim, afasto-me
e constato: na arte ou na vida,
em carne, osso, lápis ou giz
onde estou não é sempre
e o que sou é por um triz.



MARIA ESTHER MACIEL: nasceu em Patos de Minas (MG),Brasil, em 1963 e vive em Belo Horizonte desde 1981.
É professora de Teoria da Literatura da Faculdade de Letras da UFMG. Mestre em Literatura Brasileira e Doutora em Literatura Comparada, com Pós-Doutorado em Cinema pela Universidade de Londres. É autora dos livros: Dos Haveres do Corpo (poesia, Ed. Terra, 1985), As vertigens da lucidez: poesia e crítica em Octavio Paz (ensaio, Ed. Experimento, 1995); A dupla chama: amor e erotismo em Octavio Paz (ensaio, Ed. Memorial da América Latina, 1998); Triz (poesia, Ed. Orobó, 1999); Vôo Transverso: poesia, modernidade e fim do século XX (ensaios, Ed. Sette Letras, 1999); A memória das coisas (ensaios, Ed. Lamparina, 2004), e O livro de Zenóbia (ficção, Ed. Lamparina, 2004). Organizou os seguintes livros: A palavra inquieta: homenagem a Octavio Paz (ensaios, Ed. Autêntica, 1999); Laís Corrêa de Araújo (Ed. Fale/UFMG, 2002), e O cinema enciclopédico de Peter Greenaway (ensaios, Ed. UNIMARCOS, 2004). Coordena o TransVerso – Fórum de Criação e Estudos Poéticos da UFMG. Tem ensaios, contos e poemas publicados em revistas e jornais do Brasil e do exterior. Seu site na Internet: www.letras.ufmg.br/esthermaciel