domingo, 27 de fevereiro de 2011
HOMENAGEM: E-MAIL PARA UN POETA AL OTRO LADO DEL ATLÁNTICO- ANDRÉ CRUCHAGA (EL SALVADOR)*
Foto: Bandeira de El Salvador
Foto: André Cruchaga (El Salvador)
E-MAIL PARA UN POETA AL OTRO LADO DEL ATLÁNTICO
ANDRÉ CRUCHAGA (EL SALVADOR)
Querido poeta,
Con el tiempo uno puede distinguir toda altura;
Pero nunca explicar la sombra que encarna el poema.
De nada sirve ganar todos los premios
Y creer que estás inventando la memoria del mundo.
Cada poeta tiene su tiempo y su espacio. al menos eso creo.
Puedes desgarrar tu alma escribiendo y escribiendo;
Pese a ello lo que encuentras en tu prójimo
Es esa perpetua lucha de contrarios que ambos aprendimos de
Heráclito:
El país no te conece;
Puedes llenar las páginas de los periódicos
Pero al país le da igual:
La gente no te distingue,
Ni por la manera en que vistes,
Ni por el trabajo al que resistes con tu palabra.
A menudo se te pide un poema.
O que te expliques las fronteras d las ventanas,
Pero siempre caes en la orfandad del mundo:
al país le vale un bledo tu comunión errante
Con los pañuelos del sueño.
Si es posible te mueres de hambre al alcer este tipo de Patria:
El País te ofree un permanente desamparo;
un río de olvidos y carencias, una permanente purga,
Un clímax de poderes donde sólo retratados en los sellos postales,
O los ungidos con las mieles milenarias del abolengo.
Tú sigue escribiendo si ese es tu genuino respiro.
Trata que el pasibo de la emoción no se apgague.
Camina. Busca. Persigue tu propia sombray convicciones;
Nunca fue fácil jugar en las grandes ligas.
Escribe, poeta con el fuego de la lluvia;
Estoy seguro que el agua reconecerá tu cauce
Y sabrás encontrate y desdecir a los exegetas de las verdades
Inmutables.
Ya cuando eso pase, vuelta a ti miesmo,
Verás que el anhelo y la fantasía
No tienen que ser dádiva de nadie.
El buen orfebre se reconoce por su obra: Eso me lo dijo un crítico a
Mí cuando comenzaba en estas lides.
Haz bien la tuya con los lienzos de la hoguera,
Haz bien la tuya aunque al mundo te pongas barreras.
De todas maneras no eres el único
Al que se le niega una mano o se le ignora.
Funde, poeta, el aliento de los sueños en la palabra.
Haz que la humedad llegue en el aroma del suspiro.
Reescribe, si puedes, en un vaso de agua la vida,
Que sólo tú eres tú, como dijo Shakespeare.
E-MAIL A UM POETA DO OUTRO LADO DO ATLÂNTICO
ANDRÉ CRUCHAGA (EL SALVADOR)
Querido poeta,
Ao longo do tempo pode-se distinguir toda altura;
Mas a sombra nunca explicar quê o poema incorpora.
De nada serve ganhar todos os prêmios
E crer que estás inventando a memória do mundo.
Cada poeta tem seu tempo e espaço. Ao menos isso creo.
Podes perder tua alma escrevendo e escrevendo;
O seu valor é o que encontra em seu próximo.
É essa eterna luta de contrários que ambos aprendemos de
Heráclito.
O país não te conhece;
Podes encher as páginas dos jornais
Ao país não lhe importa:
As pessoas não fazem qualquer distinção,
Nem pela maneira de se vestir,
Nem pela resistência do trabalho com tua palavra.
Poucas vezes, te pedem um poema.
Ou que expliques os limites das janelas,
Mas sempre cais na orfandade do mundo:
Ao país pouco importa tua comunhão errante
Com os lenços nos sonhos.
Se és possível morres de fome país como:
O país te oferece um permanente desamparo;
Um rio de esquecimento e carências, uma permanente purgação.
Um clímax de poder, onde somente retratados em selos postais,
Ou ungido com o mel de uma antiga linhagem.
Segues escrevendo, se esse é o teu genuína respiração.
Trates que o placebo da emoção não se apague.
Caminhe. Busque. Persiga tua própria sombra e convicções;
Nunca foi fácil jogar nas grandes ligas.
Escreva poeta com o fogo da chuva;
Tenho certeza que sua água reconhecerá o canal
E saberás encontrar-te e contradizer aos exegetas das verdades
Imutáveis.
E quando isso acontecer, volte a ti mesmo,
Verás que o desejo e a fantasia
Não têm que ser dádiva de ninguém.
O bom joalheiro se reconhece por sua obra: isso me disse um crítico
Quando comecei nesses conflitos.
Faça bem a tua, com as pinturas do fogo,
Faça bem a tua, ainda que ao mundo te ponhas barreiras.
De todas as maneiras, não és o único
A quem se lhe nega a mão ou se ignoras.
Funda poeta, o alento dos sonhos na palavra.
Faça a umidade atingir o aroma do suspiro.
Reescreva, se podes no copo de água a vida
Que só tu és o tu, como disse Shakespeare.
(Tradução: Vanda Lúcia da Costa Salles)
* ANDRÉ CRUCHAGA: Nació en Chalatenango, El Salvador, 1957. Tiene una licenciatura en Ciencias de la Educación. Además de profesor de humanidades, ha desempeñado la función de docente en Educación Básica y Superior. Parte de su obra poética ha sido traducida al francés por Jean Dif, Danièlle Trottier; esta última, el libro antológico: “El fuego atrás de la ventana” (Le feu derrière la fenêtre) y Viajar de la ceniza. La poeta María Eugenia Lizeaga, por su parte, ha traducido el libro “Oscuridad sin fecha” al Idioma vasco (Euskara); y poemas sueltos, Michel Krott, al holandés.
Reconocimientos: Primer Premio Juegos Florales de Zacatecoluca ( La Paz, 1985), Primera Mención de Honor (Juegos Florales de San Miguel, San Miguel, 1988), Primera Mención de Honor (Juegos Florales de San Vicente, San Vicente, 2001), Primer Premio Juegos Florales de Chalatenango (Chalatenango, 2002), Primer Premio Juegos Florales de Ahuachapán (Ahuachapán, 2005), Finalista: Primer Concurso Internacional de Poesía "Paseo en Verso" ( Editorial Pasos en la Azotea, Querétaro, México, 2004/2005).
Publicaciones: Alegoría de la palabra (1992), Fantasía del agua (1992), Fuego de la intimidad (1993), Espejo del invierno ( 1993), Memoria de Marylhurts (1993), Visión de la muerte (1994), Antigua soledad (1994), Insomnio divagante (1991), Viento (1995), Césped sobre el fuego (1995), Fugitiva luz de los espejos (1995), Fantasía del bosque (1996), Enigma del tiempo (1996), Roja vigilia (1997), Querencia del follaje (1998), Rumor de pájaros (2002), Oscuridad sin fecha (2006), Pie en tierra (2007).
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
HOMENAGEM: STILL I RISE - MAYA ANGELOU (E.U.A.)*
Foto: Bandeira dos Estados Unidos da América
Foto; MAYA ANGELOU (E.U.A.)
STILL I RISE
by MAYA ANGELOU (E.U.A.)
You may write me down in history
With your bitter, twisted lies,
You may trod me in the very dirt
But still, like dust, I'll rise.
Does my sassiness upset you?
Why are you beset with gloom?
'Cause I walk like I've got oil wells
Pumping in my living room.
Just like moons and like suns,
With the certainty of tides,
Just like hopes springing high,
Still I'll rise.
Did you want to see me broken?
Bowed head and lowered eyes?
Shoulders falling down like teardrops.
Weakened by my soulful cries.
Does my haughtiness offend you?
Don't you take it awful hard
'Cause I laugh like I've got gold mines
Diggin' in my own back yard.
You may shoot me with your words,
You may cut me with your eyes,
You may kill me with your hatefulness,
But still, like air, I'll rise.
Does my sexiness upset you?
Does it come as a surprise
That I dance like I've got diamonds
At the meeting of my thighs?
Out of the huts of history's shame
I rise
Up from a past that's rooted in pain
I rise
I'm a black ocean, leaping and wide,
Welling and swelling I bear in the tide.
Leaving behind nights of terror and fear
I rise
Into a daybreak that's wondrously clear
I rise
Bringing the gifts that my ancestors gave,
I am the dream and the hope of the slave.
I rise
I rise
I rise.
AINDA ME LEVANTO
MAYA ANGELOU (E.U.A.)
Você pode me escrever abaixo na história
Com suas mentiras amargas, trançadas,
Você pode se andou na mesma sujeira
Mas ainda, igual pó, eu subirei.
Meu atrevimento o transtorna?
Por que você é atacado com escuridão?
'Causa que eu caminho como eu tivesse poços de petróleo
Bombeando em minha sala de estar.
Assim como as luas e como sóis,
Com a certeza de marés,
Assim como se espera saltar alto,
eu subirei.
Você quis- me ver quebrada?
Cabeça curvada e olhos cabisbaixos?
Ombros caídos como lágrimas.
Debilitada pelo choro de minha alma.
Minha arrogância o ofende?
Não leve isto tão duro
'Causa que eu rio como eu tivesse minas de ouro
Diggin em meu próprio quintal.
Você pode me atirar com suas palavras,
Você pode cortar-me com seus olhos,
Você pode me matar com seu ódio,
Mas ainda, igual ao ar, eu subirei.
Minha sensualidade o transtorna?
Vem como uma surpresa
Quando danço como tivesse diamantes
Na união de minhas coxas?
Fora das cabanas da vergonha de história
Eu subo
Acima de um passado que está arraigado em dor
Eu subo
Eu sou um oceano preto, enquanto saltando ao largo,
"Welling" e inchando eu agüento na maré.
Deixando para trás noites de terror e medo
Eu subo
Em uma alvorada que é maravilhosamente clara
Eu subo
Trazendo os presentes que meus antepassados ofertaram,
Eu sou o sonho e a esperança do escravo.
Eu subo
Eu subo
Eu subo.
*MAYA ANGELOU- was born Marguerite Johnson in St. Louis, Missouri, on April 4, 1928. She grew up in St. Louis and Stamps, Arkansas. She is an author, poet, historian, songwriter, playwright, dancer, stage and screen producer, director, performer, singer, and civil rights activist. She is best known for her autobiographical books: All God's Children Need Traveling Shoes (1986), The Heart of a Woman (1981), Singin' and Swingin' and Gettin' Merry Like Christmas (1976), Gather Together in My Name ...
Marguerite Ann Johnson nasceu em St. Louis, Missouri, no dia 4 de abril de 1928.
Passou a infância na Califórnia, Arkansas, e St. Louis, e viveu com a avó paterna, Annie Henderson, na maior parte de sua infância. Quando tinha 8 anos, ela foi estuprada pelo namorado da mãe em St. Louis; isto levou a anos de mudez para Maya que finalmente superou com a ajuda de uma vizinha atenciosa, e um grande amor pela literatura.
Aos 17, Maya se tornou a primeira motorista negra de ônibus em São Francisco e tornou-se mãe solteira ao dar a luz ao seu primeiro filho, em um época em que isso não era comum; em anos posteriores, ela se tornou a primeira mulher negra a ser roteirista e diretora em Hollywood. Na década de 50 - quando surgiu com o pseudônimo "Maya Angelou" - ela se afirmou como atriz, cantora e dançarina em várias montagens teatrais que percorreram o país, tais como: Porgy and Bess, Calypso Heatwave, The Blacks e Cabaret for Freedom; Nos anos 60s ela era amiga de Martin Luther King Jr. e Malcolm X; ela serviu no SCLC com Dr. King, e trabalhou durante anos para o movimento de direitos civis. Também nos anos 60, ela trabalhou e viajou pela África, como jornalista e professora, ajudando vários movimentos de independência africanos. Em 1970, ela publicou o primeiro livro, I Know Why the Caged Bird Sings, para grande aclamação, e foi nomeado para o Pulitzer Prize em poesia no ano seguinte.
Angelou teve uma carreira longa e distinta, é poeta, escritora, ativista de direitos civis, e historiadora, entre outras coisas. Ela também é atriz, dançarina, e cantora, atuou na peça de Jean Genet, "The Blacks", e o aclamado seriado, "Roots", ganhador de um Emmy. Angelou provavelmente é conhecida melhor pelos trabalhos autobiográficos dela que incluem I Know Why the Caged Bird Sings e All God's Children Need Travelling Shoes.
Em 1993, Angelou leu um de seus poemas chamado "On the Pulse of Morning", na posse de Bill Clinton como presidente; este foi um dos pontos altos de sua carreira: recebeu o Grammy de melhor texto recitado pela leitura do mesmo, e novamente a trouxe para a vista do público. Atualmente, ela é professora de história americana na Wake Forest University, Carolina do Norte, mas ainda fazendo suas excursões e dando palestras em vários lugares.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Maya_Angelou
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
HOMENAGEM: A CONQUISTA DA POESIA - ARNALDO FRANÇA (CABO VERDE)
Foto: Bandeira de Cabo Verde
A CONQUISTA DA POESIA
ARNALDO FRANÇA (CABO VERDE)
Era um castelo erguido na montanha
da paisagem deserta submarina
tinha muros altamente inacessíveis
ao salto imaginário do meu pensamento
Minha musa você diga-me
onde mora a poesia
quero ir deitar-me com ela
quero amá-la toda a noite
Fiquei parado à porta do castelo
os muros tolhiam meus passos
mas de dentro vinhas gritos de alegria
de meninos correndo numa cerca
Minha musa você conte-me
a história da bela adormecida
que quando eu era menino
Manhanha gostava de contar
No alto do castelo tinha um vulto
tinha uma mulher vestida de vermelho
lembrando-me todas as princesas encantadas
dos sonhos inocentes de minha infância.
TESTAMENTO PARA O DIA CLARO
ARNALDO FRANÇA (CABO VERDE)
Quando do fundo da noite vier o eco da última palavra submissa
E a patina do tempo cobrir a moldura do herói derradeiro,
Quando o fumo do último ovo de cianeto
Se dissipar na atmosfera de gases rarefeitos
E a chama da vela da esperança
Se acender em sol na madrugada do novo dia
Quando só restar na franja da memória
Lapidada pelo buril dos tempos ácidos
A estria da amargura inconsequente
E a palavra da boca dos profetas
Não ricochetear no muro do concreto
Da negrura sem fundo de um poço submerso
Sejais vós ao menos infância renovada da minha vida
A colher uma a uma as pétalas dispersas
Da grinalda dos sonhos interditos.
ARNALDO CARLOS DE VASCONCELOS FRANÇA: nasceu em Cabo Verde. É sociólogo e poeta.
ATENÇÃO: POESÍA Y ALGO MÁS... POR MARIA ELENA SANCHO (ARGENTINA)
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pela Poeta, Artista Visual e Escritora,
Maria Elena Sancho que nos fará viver momentos
de ternura e amor, nas letras e vozes dos
poetas desse imenso mundo virtual.
Poetas amigos, vejam abaixo, o convite feito pela Maria Elena para que participem do seu programa, enviando-lhe seus poemas por e-mail ou gravado em mp3 ou wav com um tempo de até 3 minutos.
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leerán sus poemas y los de otros poetas
argentinos y del mundo, a saber:
ARGENTINA
Alícia González, Alejandro Laurenza, Alejandro Insaurralde,
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Ana Maria Fernando, Ana Maria Sanchis, Analia Ferrari,
Anandi, Andrea Victoria Álvarez, Augusto Enrique Rufino,
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AUSTRALIA
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BRASIL
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Otto Bräutigam, Paulo Monti,
Rogério Martins Simões,
Rosa Regis, Rose de Castro, Rubens Jardim,
Samuel Freitas, Sandra Ravanini, Sergina Boa Morte,
Sergio Holtz, Suzette Rizzo,
Tere Penhabe, Vanda Lúcia Da Costa Salles, Valéria Nogueira Eik,
Vania de Castro, Vera de Castro, Vera Jarude, Vera Hernandez.
CHILE
Ana Luisa Valenzuela Retamal,
Carolina Gónzalez Velásquez, Gonzalo Alberto Orellana
Gonzalo Allende, Hector Torres, Ingrid Elizabeth Odgers Toloza,
Jacqueline Lagos Maragaños
Javier Soto Cardenas, Julia Maria Ortiz Morales, Juan Benavente,
Lucy Ortiz, Luis Alberto Gonzalez Viera, Maria del Pilar Tello,
Palmira Burgos, Patricio Armando Sànchez,
Silvia Loreto, Soledad Lanas Varela, Teresa de Jesús.
COLOMBIA
Alexandra Andre Guzman
Dario Cabrera
Giovanni Quessep
Eliana Maria Maldonado
Maria del Pilar Casas Luque
María Elena Solano
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COSTA RICA
Eliseo Valverde Monge
CUBA
Anthony Freitas, Edel Morales, Luis Manuel Pérez Boitel,
María Eugenia Caseiro(residente en EEUU),
Miguel Crispin Sotomayor, Ricardo Diaz Gallego,
Roberto B. Rosado Rodriguez(residente en EEUU),
Tito Alvarado(residente en Canadá)
Xiomara Pages(residente en EEUU).
ECUADOR
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Simón Zavala Guzman
EE.UU
Carlos Dzur - California
Cristina Olivera Chavez
Juan Carlos Vasquez
Martha Pardino
Marylin Reyes-The Cove-
Miguelon
ESPAÑA
Aurora Martin Martin de Argenta, Carmen Roiz,
Chema Rubio, Daniel Alejandro Gómez, Daniel de Culla,
Fernando Bellido Pelegrina, Fernando Sabido Sánchez,
Hector Rosales, Jaime Fernandez Bartolome, Jesus,
Jesús Amaya Vigil, Joaquin Sarrion Larrey, Josefina Algar Aranda,
Juan Pedro Cerrato, Mónica López Bordón,
Nicolás López Dallara,
Pablo Fuentes, Queta Oliver, Rosario Sabariego Gomez,
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FRANCIA
Carlos Imas
Patricio Armando Sànchez
GUATEMALA
Enrique Fabian de la Cerda Ruiz
Enrique Godoy Durán
Victor Manuel F. Rodriguez
HONDURAS
Waldina (Mejía) Medina
ITALIA
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LONDRES
Omar García-Obregón
Poeta Londrino
MEXICO
Alberto Guzmán, Antonio Leal, Carlos Reyes Avila,
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MIAMI
Soledad Robles
NICARAGUA
Maria Elena Zuniga
PARAGUAY
Delfina Acosta.
PERU
Alex Alfredo Valenzuela Romero, Bethoven Medina,
Erick Strada, Gillen Padilla, Iris Girón Riveros,
Jack Farfán Cedrón, Javier Moro, Joan Viva, Juan Benavente,Ines del Puente Spiers(skorpiona)
Julia del Prado, Julio Acosta, Luis Ernesto Chacon Degado,
Maria del Pilar Barron Tello, Martiza Luza,
Paco Oswaldo Yarleque, Paul Torres, Pedro E. Payac Ojeda,
William Gonzalez Perez, William Guillen Padilla.
PORTUGAL
Antonio Paiva, Carmo Vasconcelos, Eugénio de Sá,
Isabel Fontes, Joaquim Evónio, "Lobinho" (9 anos),
Maria Victoria Afonso, Nenúfar,
Susana Custódio, Suzette Duarte,
Victor Figueiredo, Zé Albano.
PUERTO RICO
carmen Amaralis Vega Olivencia
Enrique Agramonte Robles
Leticia Ruiz
Vicente Rodriguez Nietzsche.
ROMENIA
Flavia Cosma.
SANTO DOMINGO
Ana Hilda García.
SUECIA-ESTOCOLMO
Javier Claure.
URUGUAY
Sylvia Riestra.
VENEZUELA
Bernardo Arias, Carlos E. Sanchez, J. C. Vasquez,
Luis Gilberto Caraballo, Maria Cristina Solache,
Milagro Haack, Noris Roberts.
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ESPAÑA
Aurora Martin Martin de Argenta, Carmen Roiz,
Chema Rubio, Daniel Alejandro Gómez, Daniel de Culla,
Fernando Bellido Pelegrina, Fernando Sabido Sánchez,
Hector Rosales, Jaime Fernandez Bartolome, Jesus,
Jesús Amaya Vigil, Joaquin Sarrion Larrey, Josefina Algar Aranda,
Juan Pedro Cerrato, Mónica López Bordón,
Nicolás López Dallara,
Pablo Fuentes, Queta Oliver, Rosario Sabariego Gomez,
Salvador Navarro Zamorano-Mallorca-, Silvia Ochoa Ayensa,
Teresa López Díaz, Xuanxo Bardibia - Andalucía.
FRANCIA
Carlos Imas
Patricio Armando Sànchez
GUATEMALA
Enrique Fabian de la Cerda Ruiz
Enrique Godoy Durán
Victor Manuel F. Rodriguez
HONDURAS
Waldina (Mejía) Medina
ITALIA
Silvia Favaretto.Alessandro Moschini
LONDRES
Omar García-Obregón
Poeta Londrino
MEXICO
Alberto Guzmán, Antonio Leal, Carlos Reyes Avila,
Ing. Leopoldo Peña del Bosque, Irza Ziccil Flickkinger,
Isabel Cristina Murrieta López, Lady López Zepeda,
Laura Herandez Munoz, Magali Sauceda,
Maria Elena Espinosa Mata, Maria Eugenia Soberanis.
MIAMI
Soledad Robles
NICARAGUA
Maria Elena Zuniga
PARAGUAY
Delfina Acosta.
PERU
Alex Alfredo Valenzuela Romero, Bethoven Medina,
Erick Strada, Gillen Padilla, Iris Girón Riveros,
Jack Farfán Cedrón, Javier Moro, Joan Viva, Juan Benavente,Ines del Puente Spiers(skorpiona)
Julia del Prado, Julio Acosta, Luis Ernesto Chacon Degado,
Maria del Pilar Barron Tello, Martiza Luza,
Paco Oswaldo Yarleque, Paul Torres, Pedro E. Payac Ojeda,
William Gonzalez Perez, William Guillen Padilla.
PORTUGAL
Antonio Paiva, Carmo Vasconcelos, Eugénio de Sá,
Isabel Fontes, Joaquim Evónio, "Lobinho" (9 anos),
Maria Victoria Afonso, Nenúfar,
Susana Custódio, Suzette Duarte,
Victor Figueiredo, Zé Albano.
PUERTO RICO
carmen Amaralis Vega Olivencia
Enrique Agramonte Robles
Leticia Ruiz
Vicente Rodriguez Nietzsche.
ROMENIA
Flavia Cosma.
SANTO DOMINGO
Ana Hilda García.
SUECIA-ESTOCOLMO
Javier Claure.
URUGUAY
Sylvia Riestra.
VENEZUELA
Bernardo Arias, Carlos E. Sanchez, J. C. Vasquez,
Luis Gilberto Caraballo, Maria Cristina Solache,
Milagro Haack, Noris Roberts.
SE RUEGA DIFUNDIR - MUCHAS GRACIAS
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escrito o en mp3 a:
mariaelenasancho@fibertel.com.ar
o a poesiayalgomas@gmail.com
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y el mismo será leído en el programa a la brevedad.
Poesía Y Algo Más...
Maria Elena Sancho 2010
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
HOMENAGEM: O POETA - EDUARDO WHITE ( MOÇAMBIQUE)
Foto: Eduardo White
O POETA
EDUARDO WHITE (MOÇAMBIQUE)
Um poeta que anda descalço, sobre a língua, tem muitos sonhos na cabeça e não tem cabeça nenhuma. Tem o céu, que é, por isso, estrelado, vinte quatro horas por dia e que azula sempre que aquele adormece. Vadio em si, o poeta é uma rua longa dentro do peito que não tem normalmente saída tal como ele. Empobrecido, o poeta escreve normalmente o que não lhe pagam para isso mas o que lhe pagam para ele continuar a sê-lo. Imagine-se um poeta que não tivesse dentro de si um homem com vencimento? Morreria, não de fome mas por falta de empregado assalariado que o ajudasse a exercê-lo.
O poeta tem lebres por entre os dedos quando escreve e curandeiros dentro da boca a fumar rapé e a tossir muito por de entre os versos. Geralmente amalucado, o poeta consulta não os seu falecidos mas os falecidos que são ele e que toda a gente vê e tenta matar uma segunda vez. Um poeta está literalmente nu se escreve e vestido quando ama. Desabotoada a nudez dos seus papéis o poeta é todo uma longa lapiseira a rebolar-se pela lisura da escrita ou, então, quando se veste, gosta da tontura da profunda escuridão onde mergulha.
O poeta não é um fingidor. Foi. E isso, há muito tempo. O poeta, agora, é um não fingidor a tentar mostrar que é muito mais sério do que parece. Não tendo verdades, nem terríveis nem altíssimas, o poeta é um vulto que está sempre a perguntar por onde é que andam os outros. Mais fingidores que o fingidor que lhe atribuem, menos clarividentes que o tonto com que o rotulam. O poeta não é um chato. O poeta é um chato nos chatos dos outros. Um chato que se chateia com a chatice dos chatos que têm chatos onde o poeta é chato.
Um poeta não é para se perceber, é para sentir-se. Por essa razão tem muita gente que não entende um poeta, nem a razão porque anda nas nuvens, nem a razão porque está sempre enuvoado, nem a certeza das suas luas nem a estranheza de ser aluado. Alguém perceberá porque usará um poeta, óculos escuros à noite? Por certeza que não. É que o poeta gosta de se bronzear a essa hora, porque a mudez é um segredo e os banhistas são muito mais verdadeiros no sol onde se situam. O poeta, ao contrário dos outros, por essa altura, pode até pôr um chapéu e uma gabardina que o proteja do calor do sol. É que o poeta não tem razão de suar, tem a razão como sua.
Um poeta pode ver numa formiga um leão e fugir apavoradamente dele. Chamar-lhe-ão, por esse facto, de delirante ou de um louco escrevinhador. O que não sabem os que assim agem é que não foge o poeta da grandeza do leão mas da pequenez da formiga. Sendo pequeno, um verdadeiro poeta, e tendo disso consciência, como poderia ele não assustar-se com a minusculidade dos que lhe chamam louco ou de delirante? Um poeta é um libertador, não de causas, mas de firmezas. É um soldado a devastar a estratégia dos libertadores. E isto só porque ele sabe, que as mesmas prisões do escravizador são as mesmas do acorrentador. Um poeta é um silêncio que é um comovido gritador. É uma existência que embora não cante vive apenas do seu cantor.
Por isso, os poetas são poucos, muito poucos, muito embora hajam muitos que se percebam poetas. É que embora a poesia seja um movimento encantador é uma espécie de movimento que no poeta é só dor. E sendo assim, silêncio dentro do texto, silêncio, um poeta não é uma espécie de estratagema, é uma espécie que odeia os estratagemas, não dos textos mas dos que encontram nele as razões dos seus pretextos.
Ora, deste modo, se reafirma: o poeta não é um fingidor, é uma dor que finge não ser poeta. E não é isso encantador?
*EDUARDO COSTLEY WHITE: nasceu em Quelimane (Moçambique), a 21 de Novembro de 1963. É um dos mais criativo poeta e escritor em língua portuguesa. Possui inúmeros livros publicados. Lançou recentemente 'NUDOS', Antologia Poética,em Lisboa (Portugal), no mítico «O Botequim»( às 19h da 3ª-feira: 01.02.2011), sítuado no Largo da Graça.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
ATENÇÃO: ARTETERAPIA EN ARGENTINA!!!!!
Foto: Livro ( construído a partir de Arteterapia, em pesquisa sobre Bioecolinguística)- Editado por Creadores Argentinos (Argentina)- das escritoras Vanda Lúcia da Costa Salles (Brasil) e Silvia Aida Catalán (Argentina).
¿QUÉ ES ARTETERAPIA?
Arteterapia es una disciplina que utiliza la creación artística como medio para favorecer el contacto con uno mismo y con los demás, el despertar de la conciencia, de lo que somos y de lo que necesitamos.
En el trabajo de arteterapia empleamos todo tipo de técnicas y procedimientos artísticos: pintura, collage, poesía, modelado, narrativa, teatro, música, danza, títeres, máscaras.
Cada persona trabaja en función de sus propias vivencias y elabora obras que tendrán un importante significado para ella. En estos trabajos estarán representadas sus necesidades, sus sentimientos y su propia percepción de la realidad.
El lenguaje simbólico de las creaciones artísticas nos permite acceder de una manera lúdica a elementos que no están "revelados" en nuestro consciente y que, mediante la producción del "objeto creado" podremos hacerlos visibles.
A través de la utilización de estas herramientas, se facilita la expresión y comunicación de aspectos internos del individuo, cuya verbalización resulta dificultosa por diversas causas.
Cada participante establece un diálogo con sus propias obras, una exploración interna, atendiendo su propio ritmo que, con el acompañamiento del /la arteterapeuta, van siendo orientadas y cristalizadas.
El/la arteterapeuta es un profesional- facilitador de ese acercamiento. El/la arteterapeuta acompaña el proceso individual y grupal en el trabajo creativo de los integrantes.
ENCUADRE DE LOS TALLERES:
Encuentros grupales o individuales .
Duración: dos horas por cada Taller.
Formato del Taller: Caldeamiento - Desarrollo del dispositivo de trabajo - Cierre-
Liliana Lapadula
A R T E T E R A P I A
TALLER
Una propuesta saludable para una mejor calidad de vida
Un espacio para el desarrollo del potencial creativo
Autoconocimiento - Interacción - Comunicación
Crecimiento
Plástica - Música - Teatro - Títeres - Poesía - Máscaras - Danza - Narraciones
Encuentros semanales de dos horas de duración cada uno
Individuales o grupales
En Institución o a domicilio
(Capital y zonas Norte y Noroeste del Gran Bs. As.)
Coordinación: Liliana Lapadula
(escritora - arteterapeuta)
Informes e inscripción: 15-51376672
ó elilialap@yahoo.com.ar
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
POESIA: A SUA LUZ EM MINHA LUZ - VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)
Foto; Cupido e Psyche
A SUA LUZ EM MINHA LUZ
VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)
Aberta a mão,
dois pássaros pousam
e mansamente sementes de girassois
espalham-se ávidas
A sua luz em minha luz
incendeia a chama
e esse brilho impacta a visão
de quem permanece a fim
No momento exato em que
cupido e psyche
(dizia-me você)
apenas,
entrelançaram o olhar
brotou no tempo
essa luz contagiante
que do fogo interior fez-se flama,
além do infinito amor
E se houve alguém
que em pensamento clama
as horas todas
em que presença fomos, afins
Arte/encanto
no azul do oceano desse teu olhar,
cuja luz
em minha luz
é o que da fonte jorra,
sem destoar o que a vereda espraia.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
POESIA: COM ÓLEO DE ALEGRIA - VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)
Foto; Borboletinha
COM ÓLEO DE ALEGRIA
VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)
A Edwardo White
Aberto o frasco de umguento, cantas
E essa cantiga leva o fundamento da sina
Com óleo de alegria o filho sacramentas,
entre borboletinhas
e amarilis encanto.
bordada nas entrelinhas a palavra nua e madura
respira
o sentido do verbo destemido.
Na cor do poema, um beijo de gala.
Laranja é o espetáculo das coisas.
Singrar os mares é destempero da paixão, disse o pescador.
Nem sempre amar é tudo isso. Palavra, com efeito é ave.
Nó perfeito do movimento das asas. Quase sempre, tudo é.
Aninho nos braços boto rosa,
coisa com coisa, a vida também é.
Na imensidão do horizonte, solidão não me anima.
Mas,
no jeito das formas,
avivamos joaninhas quando bem-te-vi arvoreja-se... As mãos inteligentes trabalham.
Loucura é a nossa morada, quase.
Faço e refaço esse nosso amuleto ancestrais.
Um doce pé-de-moleque me agua a boca.
Desfio-me, gota a gota, nesse exato instante. Em que cantas, o doce atavio.
Poesia, Santa Mãe do Céu Infinito, é beleza de alma!
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