A POETA DO RIO DE JANEIRO VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES. DELEGADA CULTURAL NO RIO DE JANEIRO DO LICEO POÉTICO DE BENIDORM
REPRESENTANDO A POETA MARANHENSE DILERCY ADLER, EMBAIXADORA DO CERCLE UNIVERSEL DES AMBASSADEURS DE LA PAIX , VICE-PRESIDENTE DA ALL-ACADEMIA LUDOVICENSE DE LETRAS, PRESIDENTA NACIONAL DA CULTURA LATINA E DELEGADA CULTURAL NO MARANHÃO DO LICEO POÉTICO DE BENIDORM-ESPANHA
PAZ
Vanda Lúcia da
Costa Salles (BRASIL)
No centro da praça a criança canta uma suave canção... O
pássaro da paz pousou!
A voz vai crescendo no seu gosto nosso gosto também
apaixonadamente segue o ritmo que insinua
o combate
e diz não: NÃO!
Não à escravatura!
(antiga ou moderna)
Não à miséria!
(individual ou coletiva)
Não à indiferença que denigre a humanidade!
Não: a sua, a minha, a nossa falta de percepção!
Não à fome imposta!
A chama está acesa,
Porque a fome que temos é amor ao conhecimento! Amor aos
Direitos Humanos!
Uma mulher aproxima-se e enebria-se luz
Um homem achega-se e acompanha alegremente a canção
A poesia esparrama-se vida... O círculo formado está, já
nada pode impedir o seu voo
CANÇÃO DE POETA PELA PAZ
VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)
AOS 43 DO MÉXICO,
A OCTÁVIO PAZ ( In memoriam)
Ontem à noite esfriou... E a imaginação engravidou-se dos opostos
ouvi
sua voz universal e entoei uma canção
a nossa e a de todos os poetas enamorados pelo silêncio entrelaçando a forma... e a PAZ!
Era um grito de alerta transcontinental, além
mais uma criança falece... de fome construída, e essa violência humana: a indiferença
com a vida com a poesia com a esperança.
Estavas ali, a sorrir
Próximo ao cais... Eu vi!
De poeta a poeta, desfiava o avesso do avesso das palavras e sobre o papel
girassóis brotavam afoitos impactante visão.
E num rasgo espetacular atravesso o espaço-tempo e capturo o poema na loucura itinerante, e sei
que a "outra voz" em mim penetra ágil e funda o dizer:
- Siga-me
Suplico-lhe emocionada:
-Dá-me a visão! Ó coração de poeta... Pela PAZ!
E a imagem vem pétala de ti entretecida no silêncio e nos enigmas desse verso azul
da pele do verbo cósmico... Desse diálogo pleno exalam rosas
vermelhas rubras chás brancas e amarelas
todas pingam de seus olhos úmidos lágrimas rolam bálsamos em seus lábios caliente do carmim
da noite
Ó doce coração de poeta!
Como sangras como pulsas acelerado na emoção
do instante, esse
coração apaixonante.
Em dialética a imagem real traz
crianças desprotegidas violadas e silenciosas
desgraçadamente inocentes com seus panos gastos pobres espantando urubus bicudos e rudes
políticos rapinas que as esmagam no tempo e na unha.
A palavra-voz: grita vergonha para a humanidade
-KWASHIORKOR!
Quem consegue ouvir?
Quem poderá ler?
Quem conseguirá escrever?
Quem ousará sentir?
Pensar/sentir na pele a dor... Empatia... Amor!
Por causa dela e por ela... Queremos a PAZ... Queremos Educação!
Ave, Esperança!
Vivemos lutamos choramos a agonia de pressentir a Outra voz
( a mesma e sempre... humana voz)
a erguer Fênix... para voar na amplidão
da memória dos povos... nos ares nas tardes de confusão e de noites frias...
Entretanto,
Do centro da forma... Soa!" Converge!
E a voz do coração do enigma ecoa:
-Sai poesia! Paz entre os homens de Boa vontade!
Leve esse grito aos mais altos cumes e ressoa:
- Justiça! Justiça!
É esse o tema central na Praça!